254 – Pergunta (12/01/2015): Oi Roger! Você gostou do novo filme do diretor Ridley Scott? Conta a história de Moisés e chama-se “Êxodo – Deuses e Reis”. Como você escreveu a história mais sensacional que já li sobre Moisés, gostaria de saber a sua opinião. Um grande abraço e vida longa e próspera ao Universalismo Crístico!
Roger: Bom dia, querido amigo. Sim, eu fui ao cinema e assisti o filme. Tive um sentimento contraditório. Fiquei impressionado pelos fantásticos efeitos especiais e pelo figurino impecável que reproduziram muito bem a época de ouro dos faraós, contudo, fiquei decepcionado com a história que é fraca e retrata um Moisés inseguro, guerreiro e ateu. Ramsés também foi retratado de forma muito equivocada. Como um faraó que reinou por mais de sessenta anos, trazendo grande prosperidade ao Egito, poderia ser desequilibrado e pouco sábio, como retratado no filme?
No livro “Moisés – O Libertador de Israel” mostramos que o êxodo ocorreu no reinado do sucessor de Ramsés II, o faraó Merneptah, porque Moisés e os mestres que o orientaram perceberam que seria muito difícil obter êxito durante o reinado de um grande estrategista como era Ramsés. Alguns erros, como mostrar no cenário a pirâmide de Sakhara ao lado das pirâmides de Gizé, até podem ser perdoados, mas justificar a transformação do Nilo em sangue, devido a ataques selvagens de crocodilos, é muito surreal… Os crocodilos teriam que atacar milhares de pescadores para transformar o gigante rio Nilo em sangue.
Na minha opinião a história é fraca e pouco ou nada acrescenta em termos de valores espirituais. Esta é a visão moderna! Mostrar que revelações divinas são obra do acaso ou que tudo foi mal interpretado ou podem ser explicadas pela ciência. O fator espiritual, na visão do homem comum, não existe. Tudo não passa de mera ilusão de fanáticos visionários do passado. Moisés é retratado no filme como um maluco que falava com pedras e ainda via o Espírito Criador na forma de um menino vingativo e mimado. Claro que isso é culpa, também, dos sofríveis textos da Bíblia, que relatam muito mal o que realmente ocorreu; fruto de uma época muito supersticiosa e de limitada compreensão espiritual.
A travessia do mar é outro momento deprimente… Moisés vê aquilo acontecer por acaso, como um total descrente. E o pior, relatam que este fato ocorreu no mar Vermelho. Historiadores já concluíram que o fato ocorreu no estreito mar dos Juncos. E não em um “mar aberto” como é relatado no filme. E para tornar o fato ainda mais surreal, Moisés e Ramsés sobrevivem ao “fechamento do mar”, enquanto todos os demais que sofreram o peso das águas morrem afogados… Neste ponto o filme vira pura ficção. Interessante que quem observa a múmia do faraó Merneptah no museu do Cairo pode perceber como ela está esbranquiçada… será que é devido ao alto nível de natrão utilizado na mumificação ou será por causa do sal do mar dos Juncos…? Quem será o real faraó do êxodo?
Resumindo, quem leu os nossos livros “Moisés – O Libertador de Israel” e “Moisés – Em Busca da Terra Prometida” vai se impressionar com os efeitos especiais, mas se decepcionar totalmente com a estória e o enredo do filme, que é fraquíssimo para o orçamento milionário que recebeu para a sua elaboração.
Lamentável mesmo o que cineastras fazem com a espiritualidade das pessoas, assim como músicos e outros profissionais… principalmente na questão do ateísmo… ainda não li os livros e pretendo ler, e sinceramente, temos que aprender que fé é também conexão da ciência e da filosofia, sem isso não existe um tripé de conhecimento perfeito sobre nada. Enfim, amigos, vamos ler para aprender com profundidade, pois no Filme Nosso Lar, muitas coisas apareceram que não estava escrito no Livro também…
Para mim o filme já começou atravessado, quando o faraó começa falando inglês rsrsrs É um “baque” já no início. O cara tá no Egito e não em Las Vegas.
Na trilogia “A múmia” os diálogos em língua árabe traduzidos na trama, somados a sucessiva aparição do idioma inglês com os personagens ficou muitíssimo agradável. Quase não se nota a troca de idiomas..
Outro fato que deixa a desejar é que as personagens não tem cara de árabe. O faraó Ramsés então… parece que saiu de um filme adolescente.
O filme, na minha opinião, tá cheio de falhas grotescas. O livro do Roger cativa muito mais pela história do que o filme.
Eu diria que nem é preciso ter lido os seus livros para considerar a história muito fraca e um tanto decepcionante.
Estamos vivemos numa era em que os grandes filmes são feitos em trilogia… O Exodo tinha tudo para ser uma grande e bela trilogia… É evidente que o filme foi feito com desdem.
Roger, nos teus livros Akhenaton e nos dois Moisés foi dito que por causa do Egito ter negado o Deus Único as lideranças espirituais tiveram que mudar e apressar o cronograma da fixação de um povo com um Deus Único. Escolheram o povo judeu que então eram escravos e precisavam ser libertados. coisa que deu inicio à saga de Moisés.
A questão que fica no ar é… No livro Akhenaton em parte alguma vi comentar sobre libertar os escravos. Existia algum plano de Akhenaton ou da espiritualidade de libertação ? Ou será que o povo judeu ainda não tinha data para ser livre ?
Fico a imaginar que caso o Egito tivesse acatado o Deus Único Aton o povo escravo iria ainda ser escravo por muito tempo… Políticas de libertação leva muito tempo.
A esse filme eu não assisti e nem pretendo assisti-lo, pois já antevia disparates e bizarrices semelhantes aos filmes sobre “A Vida de Cristo”, cujo título deveria ser “A Vida de Jesus”. É inverossímil imaginar que façam filmes formidáveis assim sem terem um mínimo de noção da crítica ulterior dos espectadores. O Roger explicou um pouco do muito a criticar. Se o filme fosse baseado apenas no livro “O Faraó Mernephtáh”, psc Rochester/Wera, cujo autor espiritual entrevistou três testemunhas oculares da História: o Espírito da mãe de Moisés, Thermutis, o Espírito do maior dos sacerdotes de Moisés, Pinehas, ou Colchis, e o Espírito de Leco, um soldado que se envolveu diretamente em todas a História de Moisés, certamente que retratariam a Verdade e seria o melhor sucesso. Há uma nota inédita nesse contexto: No dia 11-09-2011, exatamente no aniversário da fatalidade de 11-09-2001, eu estava dialogando, pelo antigo Orkut, com o Colchis, que se diz ser o mesmo Colchis, ou Pinehas, o mencionado maior dos sacerdotes de Moisés. Quando lhe disse que eu teria lido no livro “Akhenaton, o Filho do Sol” que Akhenaton dissera que voltaria como “O Legislador”, ou Moisés, estávamos nesse diálogo quando o Espírito de Pinehas tomou as mãos do atual Colchis e nos repassou algo a respeito, mas logo em seguida foi o próprio Espírito de Rochester quem fez o mesmo e certamente depois de uma instantânea revisão nos Arquivos Akássicos, nos repassou algo como: “Akhenaton era 100% egípcio e de modo algum voltaria como não egípcio … então, pela lógica, Moisés desejou e fez a separação: foi o libertador do Egito, e não o libertador dos semíticos.”. Eu tenho, em arquivo, e como prova, a copia original desse contato.
Se fosse aceito a escravidão acabaria naturalmente. Não seria necessário uma mão de obra tão grande para se construir templos e estátuas para vários deuses além de não coincidir com o pensamento do Deus proposto por Akhenaton. Todos seriam vistos como semelhantes em busca de um objetivo em comum: aprender sobre as leis e Deus e evoluir.
Poxa, que desperdício de grana. Não sei pq essa resistência em fazer filmes espiritualizados. Sou cineasta e aposto todas as fichas de que consigo fazer um filme interessantíssimo envolvendo o lado espiritual. Esse filme é só aquele mais do mesmo que já cansou. Explorem as possibilidades! Usem o cérebro! Cinema é arte e não essa indústria vazia em que se encontra no momento.
Deu vontade de eu mesmo pegar os livros do Roger e transformar em filme. Faria as pessoas pensarem nele no minimo durante uma semana. Precisamos de mais reflexao.
Gostaria, caro professor, de saber p que o sr. Pensa sobre a guerra celeste que culminou com a expulsão de Lúcifer do paraíso celestial?
Para onde ele foi? Porque da guerra? Onde estava Deus?
Gostaria de saber sua opinião a respeito de Judas Iscariotes. Ele foi um traidor ou apenas um intrometo da vontade de Deus? Já ouvi relatos que ele foi o mais fiel a Jesus. O que pensas sobre isso?