240 – Pergunta (08/09/2014): Olá Roger! Meus questionamentos têm relação com a pergunta da semana passada, em que o leitor reflete sobre a passagem bíblica em que Jesus diz “Vós sois deuses”. Ele tem uma teoria interessante de que nós seríamos como deuses para as bactérias do nosso corpo e como bactérias no Universo, o corpo de Deus. No entanto, acredito que isso contraria a ideia de uma única Consciência Criadora. Se eu sou Deus para as bactérias do meu corpo e o meu Deus é o Criador do Universo, isso implica na existência de mais um deus, o deus de Deus. Ao meu ver, o mais correto seria dizer que somos como bactérias no corpo do Cristo Planetário, que é a Terra.
Acredito que, ao afirmar que somos deuses, Jesus quis dizer que a criação não está separada do Criador, e que temos a essência divina em nós. Vamos supor que no início existia somente uma energia criadora, que não tem começo ou fim, sempre esteve lá. No Universo nada é criado, tudo é transformado. Deus transformou-se e surgiram planetas, estrelas, espíritos. Penso que Jesus quis nos lembrar que fomos criados a partir do amor infinito, e que somos esse amor em constante processo de transformação e expansão, mas não somos literalmente deuses para alguém. O que tu pensas sobre esse assunto? Muito obrigada desde já!
Roger: Olá, querida amiga, achei muito interessante a tua colocação. E ela foi muito pertinente, já que na pergunta anterior eu fugi um pouco do tema central da pergunta e falei mais sobre a relação de nossas células com o nosso organismo, do que propriamente das bactérias e outros seres unicelulares com o nosso corpo. Sem dúvida, a tua comparação com sermos como “bactérias” no corpo do Cristo Planetário é interessante. Já que nosso corpo físico literalmente é filho de Gaia, ou seja, da Terra, que é o corpo físico do Cristo Planetário, conforme abordamos com profundidade no livro “Universalismo Crístico Avançado”.
Claro que isso é algo comparativo, porque somos muito mais que apenas bactérias aos olhos tanto de Deus, como do Cristo Planetário da Terra. Mas não deixa de ser uma comparação interessante para analisar como devem os seres unicelulares perceber a realidade ao seu redor dentro de nosso organismo, sendo que eles não possuem consciência do limitado universo em que vivem. Para eles, o nosso corpo (que mede apenas em torno de um metro e sessenta centímetros de altura) é algo infinito como o Cosmos, e as suas leis internas são incompreensíveis a eles.
Esta comparação é bem interessante para compreendermos a alienação humana. O homem vive a sua vida sem perceber a grandeza do Universo criado por Deus, seus objetivos e leis imutáveis. Por viver imerso nesta ignorância, o homem compreende de forma equivocada a natureza divina, como vemos nas religiões com visão fanática, ou, então, ele se comporta de forma descrente, acreditando que toda obra divina é fruto de mero acaso. Só que, agora, o homem comum, como uma criança com um novo brinquedo, interpreta através das verídicas leis cientificas (que na verdade são divinas) toda a realidade do “corpo de Deus”, o Universo, através das análises realizadas pela ciência. Mais uma vez vemos a ciência como uma pequena bactéria dentro de um grande organismo que não compreende plenamente. Mas pelo menos estão ocorrendo progressos importantes nesta área.
Já o segundo parágrafo de tua colocação está absolutamente perfeito. Sim, Jesus quis nos recordar que fomos criados através do infinito e ainda incompreensível amor de Deus. Somos frutos deste lindo ato de amor e estamos em contínuo processo de aprimoramento, transformação e expansão rumo à angelitude. Mas não somos deuses como o Criador. Só temos a capacidade de desenvolver o poder divino em nossas mãos, na qualidade de “co-criadores” da fantástica obra do único e inigualável Espírito Criador, que chamamos de Deus.
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Isto é Amar o próximo !!!
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