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Roger Responde 198 – O câncer teve origem na Atlântida? Por que e como foi criado?

198 – Pergunta (30/09/2013): Caro irmão Roger… Nossos agradecimentos pelos esclarecimentos espirituais. Que a divina luz de Jesus ilumine sempre seus caminhos! Ramatis relata em um dos livros dele que o câncer teve origem na extinta Atlântida. Gostaríamos de saber por que e como foi criado? E como foi anexado ao perispírito?

Roger: No livro “Atlântida – No Reino da Luz” relatamos que o câncer teve origem nas energias desequilibradas das almas dos capelinos que reencarnaram na Terra na dimensão do mundo primevo. Ou seja: esta doença teve origem no processo de adaptação perispiritual dos perturbados capelinos ao corpo primitivo que estavam sendo submetidos. A depressão gerada neles, que deu origem a famosa lenda de Adão e Eva, corroeu ainda mais as suas almas atormentadas pelo exílio de Capela, permitindo o florescer dessa enigmática doença. Neste instigante livro relatamos os estudos dos atlantes para, através da energia Vril aplicada à medicina, reverter esse quadro de proliferação desordenada de células cancerígenas dos novos habitantes da escola Terra. Ali é relatado o trabalho incansável de Evelyn e Andrey para atingir este objetivo, até que ocorreu o fato traumático que levou Andrey a abandonar a luz e enveredar pelo caminho das trevas.

Em um segundo momento, que relatamos no livro “Atlântida- No Reino das Trevas”, a Grande Ilha mergulha em um período de escuridão em que se inicia a guerra entre as duas raças (branca e vermelha) pelo domínio do extenso continente atlante. Os magos negros atlantes, então, passaram a utilizar o Vril de forma inversa (mecanismo anticrístico), desenvolver estudos sobre bombas de antimatéria e outros recursos destrutivos que, além de comprometer a natureza e a atmosfera em Atlântida, terminaram por provocar intensas radiações que trouxeram à tona o câncer, também, entre os outrora evoluídos atlantes durante os anos derradeiros da ilha de Posseidon.

Inclusive, muito se fala que as vítimas das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki eram antigos atlantes que dominaram o Vril e tiveram que passar por esse processo de resgate cármico. Mas não vem ao caso especularmos sobre isso agora. O importante é que após a chegada dos capelinos e de sua complexa bagagem psíquica, as matrizes físicas de reencarnação da Terra, ou seja, os corpos humanos aprimorados pelos atlantes a partir da matriz do macaco (que falamos na pergunta da semana passada), sofreram um desequilíbrio que originou esta doença, que possui profundas raízes emocionais e cármicas.

E como esta doença foi anexada ao períspirito? Na verdade, a saúde e a doença tem a sua sede na alma. O períspirito apenas recebe as energias de luz ou de desarmonia de nossa alma. Com o passar do tempo, a luz ou a treva que geramos por nossa mente e coração descem do períspirito para o corpo físico denunciando a doença que já preexistia na alma, algumas vezes, faz longos anos. Quiçá por toda a vida, devido ao nosso relaxamento na prática do “orar e vigiar os nossos atos” e adotar os ensinamentos de Luz. É fácil perceber que o câncer se instala em pessoas mais suscetíveis a desequilíbrios emocionais, além dos fatores genéticos, é claro. Sentimentos de raiva, mágoa, rancor, rejeição, depressão e outras vibrações negativas terminam intensificando o efeito tóxico do mundo em que vivemos, através de cigarros, drogas, agrotóxicos, poluição e outros elementos nocivos ao nosso corpo físico. Mas, fundamentalmente, é o nosso comportamento perante a vida associado ao carma de vidas passadas que faz surgir, ou não, esta doença. Os antigos habitantes da Terra, almas muito primárias e simples, não tinham dramas psicológicos intensos e viviam em harmonia com a Natureza. Logo, a sua bagagem cármica e de traumas psicológicos era quase inexistente, ao contrário dos capelinos que, com a sua chegada, mudaram inclusive a aura planetária da Terra.

Por isto, amigos, não guardem ódio ou rancor de quem quer seja. A mágoa e o rancor é o mesmo que bebermos veneno e desejarmos que a outra pessoa morra. Estes sentimentos anticrísticos causam mais prejuízos a nós mesmos do que às nossas vítimas. Sejam felizes e livres. Não sofram pelos outros e não guardem mágoa por coisas pequenas e transitórias. Cultivem os valores verdadeiros da alma, entre eles, o nosso sol central: o amor, que é fonte para a saúde, a felicidade e a paz.

A leitura dos livros “Atlântida – No Reino da Luz” e “Atlântida- No Reino das Trevas” mostra bem esta transição de uma humanidade equilibrada e feliz para uma atormentada e enferma. Tudo fruto dos desequilíbrios da alma. Ramatís, no livro “Fisiologia da Alma”, mostra-nos muito bem a ação do câncer e suas origens. É, sem dúvida, uma excelente leitura. Como todos os livros de Ramatís, psicografados pelo médium Hercílio Maes.

Roger Responde 188 – O livro “Cartas de Cristo” é autêntico? Jesus foi um rebelde ou um mestre incapaz de errar?

188 – Pergunta (22/07/2013): Roger, quando você esteve em Caxias lhe fiz a pergunta. Nós estamos estudando as Cartas de Cristo buscadas na internet. Diante de dúvidas sobre sua autenticidade, gostaria de receber sua palavra. Se for autêntica, porque não está inserida dentro do U.C? Se não for, qual sua origem e como devemos proceder?

Minha duvida é sobre quem realmente foi a pessoa de Jesus, descrita como um Mestre Ascencionado incapaz de errar como descrito no livro o Sublime Peregrino de Ramatis ,ou como o descrito no livro Cartas de Cristo como uma pessoa comum, um rebelde, até a iluminação no deserto e ainda assim sujeito a deslizes como amaldiçoar uma figueira sem frutos fora de época?

Roger: Para estas perguntas é bem difícil dar uma resposta precisa. Conforme já afirmamos em outras respostas, a captação mediúnica depende muito das crenças do médium, tanto espirituais como morais e da própria vida como um todo. A médium que captou esses textos que foram chamados de “Cartas de Cristo” foi freira por vários anos e escreveu estas cartas com oitenta anos de idade. Certamente alguns detalhes são interpretações e crenças pessoais dela, de acordo com a sua vivência religiosa e também época em que viveu.

Entretanto, o interessante é o conteúdo, a essência geral do texto, que mostra uma afinidade muito grande com a visão do Universalismo Crístico e principalmente com as ideias centrais do diálogo com Jesus que é narrado no último capítulo de nosso livro “Universalismo Crístico Avançado”. Nessa essência podemos ver que a médium realmente captou a mensagem crística, mas claro que, em alguns pontos, não conseguiu converter com precisão a linguagem espiritual de Jesus para a linguagem humana limitada em que vivemos. Não é fácil interpretar e captar a mente de um espírito do quilate de Jesus.

Creio ser este livro muito positivo. Mas como em todos os livros que lemos, jamais devemos nos “prender a letra que mata, mas sim ao espírito que vivifica”. Ou seja, ler a essência, absorvê-la, e não nos prendermos a detalhes que julgarmos duvidosos, se assim o constatarmos. Nenhum livro (muito menos a Biblia) deve ser lido ao “pé da letra”. Este é um erro infantil. Não devemos abraçar “literalmente” as crenças de quem quer seja. Nem mesmo as crenças atribuídas a Jesus. Mesmo porque nenhum livro até hoje descreveu de forma verdadeira e perfeita os seus mais profundos ensinamentos. Eis o motivo de ser este um projeto que estamos adiando por vários anos. Hermes quer que as minhas crenças pessoais influam o mínimo possível neste precioso conjunto de livros que escreveremos sobre o Grande Mestre.

Jesus teve uma infância, adolescência e juventude normais. Não era um ser perfeito sem erro algum e também não era um rebelde sem causa, como retratado no livro “Cartas de Cristo”. Ele possuía uma índole e sabedoria notáveis, mas não tinha consciência plena de tudo e todos, como se tivesse “superpoderes”. Somente quando a “pomba do espírito santo” desceu sobre a sua cabeça, durante o seu batismo, é que ele estabeleceu uma conexão mediúnica absoluta com o “Cristo Planetário da Terra” levando-o a tornar-se a personalidade mais marcante da história do mundo ocidental.

E sobre o livro “Cartas de Cristo” estar inserido dentro do UC. Não é a nossa função ficar divulgando quais livros ou leituras cada um deve fazer. Isto é algo que cabe a cada um analisar. Nós temos a função de libertar consciências, e não a de ficar defendendo e divulgando esta ou aquela leitura. Cada um vai saber o que deve ler a partir do amadurecimento que obtenha após ler as obras que publicamos. Existe uma seção no site que se chama “Sintonia UC”. Mas ali são mencionados autores que a equipe do UC identifica como uma mensagem ligada ao Universalismo Crístico ou que cita diretamente o UC. Apenas isso.

 

Roger Responde 171 – A Terra será sempre um planeta de provas e expiações, conforme informações contidas no livro “O Astro Intruso”?

171 – Pergunta (25/03/2013): Roger! Muita paz! Estive lendo o livro de Ramatís “O Astro Intruso”, nele logo no prefácio Ramatís fala que a Terra sempre foi destinada a ser um “mundo de expiações e provas” e será assim até a sua extinção! Ele desenvolve este assunto no livro e continua afirmando que continuará assim, sendo um mundo destinado a expiação e provas. Esta afirmação dele contraria o próprio Hermes, Joana de Ângelis, Bezerra de Menezes, Santo Agostinho (no Evangelho Segundo o Espiritismo) e tantos outros que anunciam um período de regeneração espiritual da Terra! As explicações de Ramatís são bem lógicas, mas são contrárias aos ensinamentos dos espíritos acima citados. Que é que você me diz a respeito?? Caso não queira responder na seção “Roger Responde” pode ser também uma resposta particular através do meu e-mail. Um abraço!

Roger: Esta é uma questão importante que precisa de esclarecimento. Algumas pessoas, ao lerem este livro, acreditam que esta é a posição do espírito Ramatís sobre este tema. Muito pelo contrário! Nas suas obras literárias psicografadas por seu mais importante médium, Hercílio Maes, Ramatís afirma categoricamente as mesmas informações dos mentores espirituais citados na pergunta acima. Ramatís sempre afirmou que a Terra se tornará no futuro um mundo de regeneração espiritual. Eis o motivo principal pelo qual a editora do Conhecimento não quis publicar o livro “O astro intruso”, mencionado na pergunta, e não o reconheceu como sendo de Ramatís. Este livro contraria radicalmente a essência da mensagem de Ramatís. O livro, então, terminou sendo disponibilizado livremente na Internet e caindo nas mãos de leitores que nunca leram os livros originais de Ramatís que divulgam uma mensagem bem diferente, causando grave distorção à mensagem trazida por este nosso grande irmão.

Nos livros “Mensagens do Astral”, “A vida humana e o espírito imortal”, “Elucidações do Além”, entre tantos outros, Ramatís sempre corrobora as informações fundamentais trazidas por Allan Kardec. Entre elas, a de que a Terra está destinada a se tornar um mundo de regeneração espiritual ao entrar no novo ciclo evolutivo: “A Nova Era”, durante o início do terceiro milênio. O livro “O Evangelho à Luz do Cosmo” mostra-nos interpretações brilhantes sobre o Evangelho de Jesus e, também, nos apresenta informações de que, após a seleção espiritual que está ocorrendo durante o período do “juízo final”, reencarnarão na Terra os eleitos, os “bem-aventurados mansos e pacíficos que herdarão a Terra” no terceiro milênio, promovendo a escola Terra a um nível superior de desenvolvimento espiritual e humano.

Logo, cabe-nos a obrigação de alertar aos amigos leitores que este livro “O Astro Intruso” não reflete, de forma alguma, a essência do pensamento do espírito Ramatís. Tomem sempre cuidado com o material encontrado na Internet. Comparem com outras informações a respeito do mesmo tema. Porque na Internet pode ser publicado qualquer coisa sem que passe por análise criteriosa e sem que precise ter compromisso com a lógica, o bom senso e a verdade.

Roger Responde 113 – Jesus era médium do Cristo?

113 – Pergunta (13/02/2012): No livro “A Gênese”, de Allan Kardec temos o seguinte texto: “Nas curas que ele operava, agia como médium?Pode-se considerá-lo como um poderoso médium curador?Não; porque o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados. Ora, o Cristo não tinha necessidade de assistência, ele que assistia os outros; pois, por si mesmo, em virtude de seu poder pessoal, assim como podem fazê-lo os encarnados em certos casos e na medida de suas forças. Que espírito aliás, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de transmiti-los? Se recebesse um influxo estranho, este não poderia ser senão de Deus; segundo a definição dada por um espírito, ele era médium de Deus.”
Vou respeitar o seu ponto vista, mas reflita se você está enganado ao afirmar que Jesus era médium de Cristo. Ele era, como respondeu sabiamente Simão Pedro, Cristo, o filho do Deus vivo.
Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: “Quem os outros dizem que o Filho do homem é?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas”.“E vocês?”, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou?”Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus”. Mateus 16:13-19

Roger: Respeito também a tua opinião, porque nessas questões nós transitamos pelo campo das crenças. Não existe comprovação alguma a respeito. Portanto, trata-se da crença de cada um. Além disso, no fundo isso não é importante. O que importa é nos tornarmos pessoas melhores, ou seja, aprendermos e vivenciarmos a mensagem do amor trazida por Cristo-Jesus e, também, pelos demais grandes mestres.

No caso do livro “A Gênese” temos que considerar a limitação das informações que deveriam ser trazidas à compreensão popular da época, do espírito comunicante e, também, a extrema devoção a Jesus por parte dos médiuns comunicantes, que podem naturalmente distorcer a comunicação mediúnica. Já com relação aos Evangelhos, assim como todos os textos religiosos, foram distorcidos conforme a compreensão limitada de quem os escreveu e, em alguns casos, segundo os interesses dos poderosos da época. Não servem de base para comprovação nenhuma.

O Universalismo Crístico entende que a verdade está onde estão o bom senso e a lógica. Se Jesus fosse o Cristo, a sua mensagem, então, teria falhado, já que nem metade do mundo é Cristão. Agora se o Cristo é uma entidade espiritual planetária, Gaia, a alma do planeta, e utilizou-se de vários médiuns para trazer a mensagem do amor crístico a todo planeta, adequando-a a cada cultura, a cada povo, então, a sua missão foi plenamente vitoriosa, pois todas as nações do mundo receberam essa mensagem, possuindo roteiros divinos de evolução espiritual. Sob o enfoque de Jesus e demais avatares sendo médiuns do Cristo, percebemos que a mensagem do amor venceu na Terra. Como costumo afirmar: fatos e crenças são duas coisas diferentes e devemos analisar isso com critério e sem paixões.

Quanto as tuas citações na pergunta, reproduzo, então, a resposta do espírito Ramatís, no livro “O Sublime Peregrino”, no capítulo 5: “Jesus de Nazaré e o Cristo Planetário”, que apresenta uma interpretação diferente das mesmas passagens bíblicas.

RAMATÍS: — É muito significativo o diálogo que ocorre entre Jesus e Simão Pedro e os demais apóstolos, quando ele lhes indaga: “E vós, que dizeis que eu sou?” E Pedro responde-lhe: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Finalmente, depois de certa reflexão, Jesus então mandou seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus Cristo (Lucas, IX — 20 e 21; Mateus, XVI — 15, 16 e 20). Nesse relato, Jesus admitiu representar outro ser, o Cristo, além de si, e que há muito tempo o inspirava e fora percebido intuitivamente por Simão Pedro. Falando mais tarde às turbas e aos apóstolos, o Mestre Jesus esclarece a sua condição excepcional de medianeiro do Cristo, não deixando qualquer dúvida ao se expressar do seguinte modo: “Mas vós não queirais ser chamado Mestre, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. Nem vos intituleis Mestres; porque um só é o vosso Mestre — o Cristo! (Mateus, XIII — 8 e 10). É evidente que Jesus, falando na primeira pessoa e referindo-se ao Cristo na segunda pessoa, tinha o propósito de destacá-lo completamente de sua própria identidade, porque, em face de sua reconhecida humildade, jamais ele se intitularia um Mestre. Aliás, inúmeras passagens do Novo Testamento fazem referências a Jesus, e o chamam o Cristo (Mateus XXVII — 17 e 22), pressupondo-nos que mais tarde ele chegou a admitir-se como o Cristo, o “Ungido” ou “Enviado”.
E se Jesus não esclareceu melhor o assunto, assim o fez em virtude dos apóstolos não poderem especular sobre a realidade de que ele pudesse ser uma entidade, e o Cristo outra; assim como a falta de cultura, própria da época, não lhes permitia raciocínios tão profundos como a ideia de arcanjo planetário.