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Roger Responde 134 – Existência da Lemúria.

134 – Pergunta (09/07/2012): Prezado Roger, quando tomei conhecimento de seus livros, a princípio fiquei muito entusiasmado achando que iria encontrar novas revelações sobre a verdadeira história da Terra, contudo depois de ler os dois livros sobre a Atlântida, tem algumas respostas que você deu a perguntas de leitores, tem duas coisas que por uma questão de lógica e bom senso ainda não consigo aceitar. Você diz que seus mentores nada lhe disseram sobre a existência da Lemúria, no entanto a existência dessa civilização no passado é citada por todas as escolas esotéricas como a Maçonaria, a Rosacruz, a Eubiose, a Teosofia e por pesquisadores clarividentes como Rudolf Steiner entre outros, e além disso existem pelo mundo até evidências físicas que correspondem aos relatos dessas fontes, como construções rústicas e ciclópicas cuja datação é incerta, pegadas fossilizadas de humanos de tamanho gigante junto com pegadas de dinossauros cujas fotos você encontra na Internet e que até hoje ninguém provou se tratar de fraude. O que você pode me dizer sobre isso? E eu gostaria muito de saber por que Hermes não toca no assunto, ele tem algo a esconder de nós? O que seria e porque?

Roger: Antes de mais nada, gostaria de afirmar, como já fiz em outras oportunidades, que não sou o dono da verdade. Em momento nenhum disse que a Lemúria não existia. Apenas afirmei que não tinha recebido dos mentores nenhuma comprovação sobre a existência deste continente. Além do mais, a própria teoria científica do continente único: “Pangéia”, demonstra que não havia “espaço” para um continente físico chamado Mú ou Lemúria na disposição do mapa como apresentam os estudiosos que citaste acima. Durante o período Jurássico, Pangéia então se fragmentou, formando os continentes de Gonduana e Laurásia. Esse processo de fragmentação se seguiu por muitos milhões de anos até se tornar no mundo como o conhecemos. Analisando estes estudos científicos, já comprovados, que são lógicos e sensatos, podemos perceber claramente que Lemúria não pode ter existido, pelo menos não nessa dimensão. E eu jamais tive informação espiritual de relatos sobre essa civilização. Somente isto.

Já recebi alguns e-mails questionando que no livro “A Nova Era – Orientações espirituais para o terceiro milênio” eu faço uma citação sobre a Lemúria, afirmando na resposta de Hermes : “Na Lemúria, como na Atlântida e mais recentemente na Suméria, civilização que antecedeu aos babilônios, tivemos importantes avanços científicos utilizando-se de métodos pouco aceitáveis pelos cientistas atuais”. Já escrevemos 10 livros. São centenas de páginas. As vezes acontecem alguns erros. Eu reconheço essa menção a Lemúria como um erro meu de captação mediúnica do pensamento de Hermes, pois ele nunca me falou especificamente a respeito dessa civilização. Talvez seja por isso que ele não toque nesse assunto. Simplesmente por ela nunca ter existido. Porém, como disse, isso é uma opinião pessoal minha.

E sobre as fontes que tu citas acima na tua pergunta, isto não é relevante. Um engano pode se propagar até mesmo pela boca de estudiosos sérios. Ainda mais em um período anterior às diversas descobertas que hoje já conhecemos. Existem vários livros mediúnicos que afirmam que Tutankhamon era genro de Akhenaton. Hoje, através de exames de DNA, sabemos que ele é seu filho. Assim como este exemplo, existem vários outros relatando equívocos semelhantes. As escolas esotéricas do passado são sérias e respeitáveis, mas não são donas absolutas da verdade. Ela é composta de humanos, e humanos costumam cometer erros, principalmente quando captam informações que transcendem o conhecimento geral.

Quanto as pegadas fossilizadas, esqueletos gigantes, imagens de naves espaciais e diversas outras coisas que aparecem diariamente na Internet, pelo contrário, até hoje ninguém conseguiu comprovar a veracidade destas histórias. Isso é tão lenda quanto as abduções realizadas por extraterrestres. Claro, que afirmo essas coisas na minha humilde opinião. Cada um acredita no que quiser e achar válido para a sua evolução. Crença é crença; fato é fato! Temos dado maior ênfase em nosso trabalho ao conjuntos de valores espirituais que devemos adquirir para evoluirmos. Isso são fatos. Já essas teorias aqui levantadas são apenas crenças de difícil comprovação. Cabendo a cada um escolher acreditar ou não, de acordo com sua própria percepção e entendimento.

Roger Responde 075 – Explicações sobre o Vril e sobre a Lemúria

075 – Pergunta (23/05/2011): Gostaria de saber um pouco mais sobre a energia Vril. Hoje, em nossos tempos, mesmo nessa atmosfera psíquica poluída, será que existe alguém portador dessa energia Vril? Se existir , será que essa energia tem outro nome? Caso exista, como essa pessoa exerce o poder da energia Vril, e qual seria o seu alcance. E aproveitando a oportunidade, daria para lançar um livro sobre a Lemúria? Ela afundou pelos mesmos motivos que a Atlântida?

Roger:  A energia Vril nada mais é que do que o “fluído cósmico universal” definido por Allan Kardec no livro dos Espíritos, ou seja, a matéria em seu estado mais elementar; nada mais que energia livre e que pode ser amplamente manipulada, tanto por espíritos desencarnados, como por encarnados. A diferença está no grau de manipulação dessa energia que era realizado pelos sacerdotes do Vril da extinta Atlântida.  O que os sábios indianos chamam de prana ou os chineses de “chi” ou “ki” também é uma boa definição para o Vril, apesar de ser uma definição limitada e incompleta. E já que muitos comparam a nossa série Atlântida à saga Guerra nas Estrelas de George Lucas, diríamos que o Vril seria algo semelhante ao “poder da força” dos Jedis.

Na época da Atlântida era possível realizar coisas realmente fantásticas a partir da manipulação do Vril, devido a atmosfera propícia da Grande Ilha, e até mesmo do mundo primevo, além da consciência altamente desenvolvida dos atlantes. E essas informações não estão apenas em nossos livros. Edgar Cayce, grande profeta do século passado, os próprios estudos teosóficos, entre outros, trouxeram-nos valiosas informações a respeito, apesar de, em sua maioria, serem muito superficiais. Esse conhecimento inclusive atiçou a curiosidade do partido nazista durante a segunda guerra mundial, como afirmamos no livro “Atlântida – no reino das trevas”.

Hoje em dia, existem pessoas que manipulam essa energia, mas de forma bem moderada. Como foi visto no livro “Atlântida – No reino da Luz”, a manipulação do Vril era utilizada para realizar curas. E isso é feito, também, hoje em dia, por meio de técnicas de curas das mais diversas, como o Reiki e o passe magnético, por exemplo. A maioria desses curadores manipula o Vril, porém não percebe isso conscientemente. Obviamente que manipulações sofisticadas, que atuam na matéria mais densa ao nosso redor, é ainda de domínio de raríssimos encarnados nos dias atuais. O mestre indiano Sai Baba, que desencarnou faz poucos dias, era um deles, apesar de alguns críticos acreditarem que o que ele realizava nesse sentido era uma farsa. Esses hábeis manipuladores do Vril dos tempos atuais, os magos modernos, realizam fenômenos bem interessantes que modificam a realidade ao seu redor, contudo muitos não percebem, por estarem incapacitados para compreender os sutis fatores que verdadeiramente regem a vida. Mas aquele que está desperto, percebe. Tudo o que ocorre no plano físico, tem origem no mental. Assim sendo, a mente desses sábios, de todas as áreas, é que conduzirá a humanidade a uma nova consciência.

E com o passar das próximas décadas mais e mais filhos de Deus conscientes surgirão dominando o “fluído cósmico universal” (Vril), sendo que no futuro nossos meios de transporte novamente serão movidos por essa fascinante força limpa, aliviando o nosso ecossistema dos meios energéticos atuais que poluem diariamente a nossa atmosfera com resíduos tóxicos e, no caso de matrizes mais graves, gerando desastres radioativos, como ocorreu recentemente no Japão. Por sinal, na “terra do Sol Nascente” reencarnam sistematicamente muitos antigos atlantes que manipularam o Vril de forma indevida no passado, causando as tragédias radioativas que contribuíram para o fim da Atlântida, e hoje necessitam realizar um compulsório resgate cármico nesse sentido, como observamos nas tragédias de Hiroshima e Nagasaki e, agora, na usina de Fukushima.

Sobre a Lemúria, jamais recebemos qualquer informação sobre a existência desse continente. Não estou dizendo aqui que ele não existiu. Mas, assim como informações sobre extraterrestres no plano físico, jamais Hermes ou outro orientador espiritual me sinalizou com a existência da Lemúria. Particularmente, em meu íntimo, sinto que a Lemúria não tenha existido. Mas essa é uma opinião pessoal minha.