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Roger Responde 080, 081 e 082 – Por que a lei do amor deve ser aceita como uma verdade absoluta? Por que precisamos reencarnar e evoluir? O que significa o processo de redução vibracional de um espírito de luz?

080/081/082 – Perguntas (27/06/2011 , 04/07/2011 e 11/07/2011): Em primeiro lugar, gostaria de agradecer-lhe pela oportunidade de recuperar a minha religiosidade há muito deixada em segundo plano. Li o livro “Akhenaton” e gostei bastante da história e me abriu a porta para conhecer um pouco melhor o “Universalismo Crístico”. Conversando com meu cunhado – que foi quem me indicou o livro e a “Doutrina” Crística, me surgiram muitas dúvidas. Abaixo seguem elas compiladas em resumo: 1 – Não que eu discorde da lei “ame ao próximo como a si mesmo”, mas por que ela necessariamente deve ser aceita como uma verdade absoluta? O “UC” não diz que devemos refletir e meditar para encontrarmos as respostas? 2 – Em sua palestra, tu comentaste que os planetas são como anos escolares, então se não conseguimos evoluir em determinado planeta, somos reprovados (exilados) e tentamos de novo. Continuando nesta analogia, sabemos que a escola é para aprendermos e termos mais chances de termos um futuro melhor. A pergunta é: qual é o objetivo de reencarnarmos, encontrarmos o caminho da luz etc.? Os espíritos “arcanjos” já foram imperfeitos como nós e assim haverão para todo o sempre? Se sim, qual é o grande objetivo disso? 3 – Em “Akhenaton” tu cita que há um grande espírito de luz em processo de redução vibracional. Como é isso? Peço-lhe perdão pela ignorância de minhas perguntas, mas a grande pedra que fica em meu caminho sempre que penso em minha espiritualidade é neste objetivo maior. Simplesmente não me faz sentido. E sempre deixei de lado este aspecto de minha vida, pois todas as respostas que obtive até hoje foram vagas, ou simples “É assim porque Deus quis.”.

Roger:  Caros leitores, hoje postaremos uma resposta tripla com três perguntas, abrangendo as próximas 3 semanas, devido a nossa viagem para o Egito com o grupo de leitores que se permitiu essa inesquecível experiência. Os sonhos só fazem sentido quando nos mobilizamos para realizá-los. Parabéns a todos que batalharam para realizar esse sonho há tanto tempo acalentado. Hoje embarcamos para a terra dos faraós e amanhã acordaremos de frente para as pirâmides de Gizé. Onze dias inesquecíveis nos aguardam.

Sobre a primeira pergunta do leitor, basta entendermos que o amor e Deus são sinônimos. E isso é uma verdade amplamente defendida por todas as religiões, em todas as épocas. A unanimidade das religiões a respeito do amor já nos leva a crer que essa é uma verdade absoluta. Sem amor, a harmonia não existe; guerras se instalam, o progresso se interrompe e a felicidade, objetivo de todas as almas, deixa de existir. Aqui não falamos no amor como os gestos ou comportamentos pessoais de cada um. As vezes, pessoas meigas e delicadas entendem que o amor é algo somente compreendido como sendo o seu comportamento doce e conciliador. Amor, em sua mais ampla expressão, significa gerar equilíbrio e harmonia, promovendo ações que visem o bem comum. E em algumas vezes é necessário posturas mais firmes. Uma mãe doce que não repreende e educa o filho rebelde não está agindo com amor.  Se o leitor procurar conhecer a concepção do amor em sua mais ampla abrangência perceberá que a lei espiritual que nos ensina a “amar ao nosso próximo como a nós mesmos” é a mais perfeita regra de harmonia universal. Claro que dentro da estrutura de livre pensar do Universalismo Crístico qualquer um pode questionar inclusive essa verdade absoluta. No entanto, creio ser muito difícil alguém tecer argumentos lógicos e racionais a respeito desse tema.

Na segunda questão, esse é um tema central de nossos livros também. Os planetas são escolas de evolução planetária. Qual a finalidade disso? Creio que o mesmo objetivo pelo qual estudamos em uma escola do mundo humano, ou seja, para termos um futuro melhor e mais feliz e nos tornarmos dignos cidadãos de nossa nação e, consequentemente, do mundo. A maior riqueza que podemos obter é o desenvolvimento de nossas consciências para assim termos uma participação mais digna e atuante na vida. Se fôssemos seres irracionais, talvez viver uma vida exclusivamente biológica, seria suficiente. Mas com a evolução individual de cada um, passamos naturalmente a buscar algo mais. E é isso que nos faz conhecer o grande mistério da vida criada por Deus. O objetivo da evolução é dar sentido as nossas próprias vidas e, ao mesmo tempo, contribuirmos com toda a obra de nosso Pai, o Criador Incriado. Todo o arcanjo já foi um espírito primário, assim como todo espírito primário um dia se tornará um arcanjo. A felicidade só é conquistada quando conhecemos amplamente a obra de Deus. Em uma comparação simples, seria algo como aquela pessoa que conhece um vinho altamente elaborado. Antes de conhecer, ela se contentava em beber qualquer tipo de vinho, depois de conhecer algo muito melhor, entende que aquele já não o faz mais feliz. O homem só é feliz em sua ignorância por desconhecer a grandeza que o espera quando obter elevado grau de consciência. Como diria Einstein: uma mente aberta a novas ideias, jamais volta ao seu tamanho original. Somos incapazes de involuir.

E na terceira pergunta referente ao livro Akhenaton, creio que o leitor está se referindo a preparação da reencarnação do “Grande Espírito”, que no livro refere-se a Jesus de Nazaré. Espíritos muito evoluídos  necessitam realizar um intrincado processo de redução de sua luz para poder habitar os limitados corpos da dimensão física. A consciência superdesenvolvida de Jesus teve dificuldades incríveis para manter-se aprisionada a um corpo ainda tão primário como os nossos. Por isso ele suou sangue em seus últimos momentos da vida física, demonstrando que seu cérebro físico não mais suportava a intensa energia espiritual que jorrava de seu excelso espírito.

A medida que fores lendo todos os nossos nove livros, encontrarás respostas bem detalhadas para todos esses questionamentos. Boa viagem em tua busca pelo conhecimento espiritual.

Roger Responde 074 – Como se processa a evolução da animalidade a angelitude?

074 – Pergunta (16/05/2011): Nos seus livros, nota-se a predominância da importância do ponto de vista espiritual, dos valores do espírito; (o que inclusive dá veracidade aos fatos narrados que seriam facilmente lidos como ficção); exemplos de orgulho, egoísmo, arrogância e vaidade que existiam há muito tempo como você mesmo narra e também agora na nossa sociedade, cada vez mais corrompendo esses valores verdadeiros e sagrados, e sendo principal causa de nossa falência. Então, tendo como foco principal essas imperfeições, não seria possível, analisando do ponto de vista científico, descobrir as causas disso?… encontro em livros espíritas, onde se diz que a causa é a ignorância do espírito simples e ignorante, ou que temos que trabalhar a fraternidade, a humildade, reencarnar mais algumas vezes para nos melhorar cada vez mais e arrancar de vez os males do orgulho e do egoísmo (o que concordo plenamente)… mas não seria possível descobrir tecnicamente o porquê de sermos assim?… Se diz que o tímido tem vergonha porque é muito orgulhoso de chegar nas meninas, então ele bebe umas e outras e parece que aquela vergonha some; já está conversando com a menina (e olha que foi uma substância, o álcool)… pesquisando na internet achei até uma afirmação que dizia: “O egoísmo e o orgulho têm a sua fonte num sentimento natural: O INSTINTO DE CONSERVAÇÃO. Todos os instintos têm sua razão de ser e sua utilidade, porque Deus nada pode fazer de inútil” pode estar errado não sei…. mas  ainda tem aquela que aponta para uma parte primitiva mais ou menos no meio de nosso cérebro chamada de “complexo r”, que é responsável por instintos de sobrevivência, reprodução, agressividade, etc …. ou ainda a nossa incapacidade de manipular perfeitamente ainda nossos sentimentos e emoções nos colocam literalmente presos numa “MATRIX”… enfim, será que não existe  uma explicação (científica)?, ou então é porque simplesmente ainda somos “crianças espirituais e estamos crescendo”?

Roger:  A explicação central para essa tua dúvida, creio que encontramos na luta entre a animalidade e a angelitude que todo espírito, que encontra-se no grau de evolução em que nos encontramos, deve travar contra si mesmo. Somos criados por Deus simples e ignorantes. Dessa forma, quando realizamos as primeiras encarnações no mundo hominal, sofremos vigorosamente sob a ação dos instintos do corpo que nos serve de instrumento. A tarefa evolutiva do espírito é desenvolver sua consciência para libertar-se desses instintos primários, que foram úteis em uma época onde éramos pouco mais que animais, mas não no estágio de consciência que nos encontramos. Não me refiro aqui ao instinto de preservação da vida que nos afasta naturalmente de situações que causariam dano ou a morte de nosso corpo físico, mas sim aqueles instintos selvagens que nos levam a práticas que contrariam a máxima “ama ao teu próximo como a ti mesmo e não faça aos outros o que não gostaria que te fizessem”.

Além disso, o  nosso código genético é trabalhado pela Espiritualidade para também ser intensificada características que melhor atendam às nossas necessidades evolutivas. Por exemplo, uma pessoa que precisa desenvolver a virtude da tolerância, será propensa a ter um sistema nervoso irritadiço, com o objetivo de intensificar essa luta interna. Alguém escravo dos vícios em existências anteriores, terá tendência genética a sucumbir a isso, como a medicina já tem descoberto através do código genético de pessoas dependentes químicas. A finalidade, obviamente, é trabalhar o espírito, estimulando-o a adquirir forças para vencer as suas fraquezas e obter total libertação. Obviamente que a lei do carma está intimamente ligada a esse processo.

No livro “A Nova Era – Orientações espirituais para o terceiro milênio” abordamos essas questões nos capítulos 9 e 10, “Vícios do corpo” e “Vícios da alma”. Ali fica claro que recebemos em nossas encarnações no plano físico corpos adequados às nossas necessidades cármicas e, também, projetados para provocar uma estimulação inversa, com a finalidade de vencer nossos desequilíbrios milenares. Por isso, geralmente, grandes sábios abençoam suas mazelas, pois reconhecem nelas um exercício para a vitória do “eu superior”. Muito desses desequilíbrios também residem em nosso próprio inconsciente, marcado por crenças equivocadas e distorcidas no transcorrer dos séculos. A alma deve procurar ser livre e consciente de si. Respirar fundo e procurar se desligar dessa já longa escravidão ao mundo das ilusões para finalmente tornar-se verdadeiramente senhora de si mesmo.

E, como afirmamos nesse mesmo livro, os avanços da medicina no campo da engenharia genética permitirão a humanidade do futuro obter para a encarnação física corpos livres de toda essa carga de enfermidades e desequilíbrios. E por que somente agora Deus permitiu isso? Porque nas próximas décadas passarão a reencarnar na Terra as almas eleitas para a Nova Era. Espíritos vencedores! Que não possuirão carmas degenerativos e  já superaram essa etapa evolutiva primitiva. O nosso mundo deixará de ser de expiações e provas, para tornar-se um mundo de regeneração espiritual, conforme já informado por diversas fontes espirituais.

Roger Responde 073 – Como é o plano mental?

073 – Pergunta (09/05/2011): Caro Roger, fiquei extremamente impressionado com os relatos da primeira parte do livro Universalismo Crístico, e também de como aquela pirâmide foi desarmada com ajuda de Arnach no livro Atlântida – No reino das Trevas, especialmente no fato de como o mundo mental e o controle sobre ele pode nos ser essencial para sairmos do inferno e entrarmos no céu, instantaneamente.  Este tem sido o meu maior desafio nos últimos anos: manter um padrão de pensamentos, emoções e sentimentos o minimamente elevado para sair do inferno a que nos impomos. O “orai e vigiai” sob essa ótica mental.  E as leituras de seus livros tem sido muito empolgantes (só entrei em contato agora em 2011) também porque os temas mentais são raros e muito esparsos na literatura espiritualista. Ao que parece, o entendimento desse “mundo mental” deve ser importantíssimo no controle dessas nossas oscilações entre treva e luz e o rompimento com a vida de ilusão que nos sujeitamos. Talvez assim assuntos como corpo mental, redesdobramento (a partir do corpo astral), vidência mental, psicometria, premonição, ideoplastia, criação e manipulação energética seriam melhor compreendidos. E como me sinto meio preso ao paradigma de entender o mundo mental como sendo a dimensão imediatamente superior à astral, conforme entendi no contato com apometria ; gostaria muito que você elucidasse mais sobre a forma como você compreende o mundo mental. Se possível, também nos desse mais alguns exemplos de fatos ou eventos vividos que só se explicam “via mental” para que possamos compreender melhor essa visão que extrapola os cinco sentidos e que nos ajudaria em muito na expansão de nossas consciências.

Roger:  Caro leitor, na minha opinião tu entendes muito bem o plano mental, bem mais do que humildemente reconheces em tua mensagem. As tuas colocações não poderiam ser mais lúcidas e pertinentes. A desativação da pirâmide hipnótica no livro Atlântida – No reino das Trevas narra de forma bem interessante como isso se processa. Na verdade, a definitiva libertação do mundo das ilusões ocorre quando compreendemos a natureza do plano mental. E o interessante é que de lá que nós surgimos, a essência do espírito, a centelha divina, sem forma e plena de luz. Realmente somos feitos à imagem e semelhança de Deus. E isso significa que somos essencialmente espíritos, e não a imagem humana de um velhinho de barbas longas sentado sobre nuvens.

Porém, o processo evolutivo que nos leva da animalidade à angelitude é o que nos faz “descer” ao mundo astral e físico para obtermos a consciência necessária com o objetivo de vivermos no verdadeiro mundo: o mundo do espírito, onde a felicidade e a plenitude são completas, livres de conceitos como tempo e espaço; sendo eterno e abrangendo a imensidão do Universo.

Como nossa mente física crê inicialmente que somos criaturas concebidas dentro do plano físico e vivemos dentro dessa realidade, acreditamos que as formas físicas se refletem no plano espiritual. Que lá, no mundo espiritual, viveremos em cidades humanas, com infraestrutura semelhante as da Terra, sendo perfeitas no astral superior e bizarras na dimensão infernal. No entanto, isso é apenas reflexo das consciências que ainda estagiam dentro dessa compreensão da vida. É difícil explicar como seria o mundo mental para quem vive ainda atrelado às limitadas rotinas da vida humana, que carece do mundo das formas e dos sentidos físicos para serem compreendidas. Por isso existem cidades astrais que são reflexos da vida humana. O objetivo é adequar o recém chegado do mundo físico (desencarnado) a uma realidade que atenda a sua compreensão. Existem cidades astrais que inclusive os desencarnados não sabem que morreram. Acreditam estar se recuperando em um hospital. Simplesmente porque não creem na vida após a morte.

Tenha a certeza de nossa imensa dificuldade para relatar cidades astrais como o império do Amor Universal, que localiza-se no “sexto Céu”, dentro da limitada compreensão humana. Para isso, nos socorremos da natureza descritiva que mais faz o homem comum compreender a natureza de um reino celestial. O plano mental reflete a verdade cristalina de Deus, já o reino dimensional humano e o astral, onde residem almas com limitada consciência, nada mais são que projeções adequadas a percepção de cada um. Para um cristão, esse plano será adequado às suas fervorosas crenças cristãs, para um muçulmano estará adaptado as características religiosas de sua crença e consciência, e assim por diante, com todas as crenças… No entanto, todas elas, em essência, partem de uma mesma origem, no plano mental, que lhes traz a ilusão de adequar-se as suas crenças. Eis o ego humano reinando! Já quem rompe com seus paradigmas, e compreende o mundo mental, bebe água diretamente da fonte, enquanto aqueles que ainda estão aprisionados ao mundo das ilusões de seus próprios egos, bebem das torneiras locais e regionais, com todas as idiossincrasias culturais e religiosas que lhes rodeiam. Por exemplo: realizar uma oração decorada, sem introspecção, de forma mecânica, é beber das torneiras distantes de Deus, escravizado a culturas religiosas. Entretanto, ligar a sua mente a de Deus, até mesmo sem palavras mas mentalizando e sentindo a verdadeira comunhão com Deus, é beber diretamente da fonte, em perfeita sintonia com o mundo mental e original do Criador. Um dos papéis do Universalismo Crístico é fazer a humanidade perceber isso.

No livro “Atlântida – No reino das Trevas” , eu e Arnach víamos a pirâmide como um artefato tecnológico, devido as nossas crenças, enquanto o troglodita que defendia a pirâmide a via como um antílope no qual realizávamos magia através da leitura de suas entranhas expostas dramaticamente sobre a mesa… Apenas crenças em busca de uma mesma essência que residia no plano mental, ou seja, dominar e reprogramar o processo de magismo que foi realizado há 12 mil anos e que foi gravado nos registros Akhasicos, com o objetivo de hipnotizar a humanidade para alienar-se com relação a sua própria evolução e consciência espiritual.

Tudo ocorre originalmente no plano mental. Nós é que ainda precisamos trazer essas informações para a nossa compreensão ainda escrava do mundo das formas. E isso atrasa a compreensão e, o pior, polui essas informações com distorções causadas pela nossas crenças limitadas. Por isso as religiões trazem informações tão diferentes e, algumas vezes, contraditórias. E isso ocorre em todos os segmentos da vida, desde a filosofia até a ciência.  Digo até a ciência, porque as compreensões limitadas de seus observadores, os fazem ter uma visão cartesiana e limitada do Todo, prejudicando o avanço da humanidade. Os cientistas também bebem das torneiras distantes… Beber a água da fonte é que faz toda a diferença.

Mesmo que compreendêssemos e rastreássemos o Universo inteiro, em toda a sua impressionante magnitude, ainda estaríamos limitados a apenas uma das diversas faces do Todo. O Universo é o plano físico. Deus, o Todo absoluto, rege o plano mental, e Ele, somente Ele, abrange o Todo da Criação, em suas multidimensões. Por isso ainda nos é impossível compreendê-Lo em toda a sua magnitude.

Por esse motivo, esse é o princípio primeiro da tábua de esmeraldas de Hermes Trimegisto: 1º – O princípio do Mentalismo: a mente é tudo. O universo é mental. Por sobre tudo aquilo que conhecemos há o plano de um Espírito Maior que não podemos conhecer.  Ele é a Lei. O Todo-Poderoso está em tudo!

Roger Responde 068 – Explicações sobre os magos negros

068 – Pergunta (04/04/2011): O que mais me chama atenção em seus livros, são algumas descrições de sensações que os personagens passam, como vaidades, egoísmos, ou seja, sensações que todos sentimos, mas nem sempre admitimos, nos seus livros é muito bem expresso e causa a reflexão. A minha pergunta é sobre a evolução dos magos, pois como espíritos tão baixos podem ser mais inteligente que nós. Como eles podem ter tanto poder se são tão pouco evoluídos?  Ou eles na verdade são evoluídos, mas sem moral? Para terminar faço uma deixa que não é pergunta nem pegadinha, no livro Akhenaton, você diz que teve sua primeira experiência com Ramatis, sob a encarnação de Meri-Rá. Mas no livro Atlântida, que ocorreu 12 mil anos antes, você narra a convivência com Ramatis sob o nome de Násser.

Roger:  A tua afirmação está correta. Os magos negros tem uma evolução da consciência superior, fruto de anos de estudo e aperfeiçoamento. Assim como um cientista, que é um gênio nas áreas técnicas, mas tem o coração frio e indiferente. No campo moral é que reside a inferioridade deles e é nesse ponto que se diferenciam dos espíritos de luz. Para atingir a angelitude, precisam trabalhar o seu “corpo emocional”. No “corpo mental” já estão bem desenvolvidos; mais do que inúmeros trabalhadores da luz que conhecemos nas esferas intermediárias.

E sobre a pegadinha. Realmente foi falha minha. Bem observado! Na época do livro Akhenaton, eu havia obtido poucas informações a respeito da Atlântida. Não tinha a consciência que tenho agora para escrever esses livros. Tanto que Hermes achou melhor não respeitar a ordem cronológica dos fatos para preservar minha psique. Caso eu soubesse de tudo isso que ocorreu na Atlântida lá em 2001 (quando escrevemos Akhenaton) talvez eu tivesse surtado.

E para tu perceberes como esses detalhes são complicados, ainda mais em um livro como Akhenaton, que tem mais de 750 mil caracteres, veja que na pergunta tu também te equivocaste. Os acontecimentos da Atlântida ocorreram 9 mil anos antes da décima oitava dinastia egípcia, e não 12 mil, como afirmaste. Hoje em dia, em seis meses, lidamos com mais informações do que nossos avós lidavam durante toda a vida. Impossível não ocorrer equívocos.

Roger Responde 001 – Livro Atlântida enfoque mais psicológico do que histórico

001 – Pergunta (14/12/2009): “No livro “Atlântida – No reino da Luz” é enfocado mais o aspecto psicológico do personagem central, ao invés de trazer mais detalhes sobre a Atlântida como um todo. Poderia explicar-nos o que o levou a essa decisão?”

Roger: As decisões não dependem apenas de mim. As linhas mestras são traçadas pelo coordenador espiritual de nosso trabalho: Hermes. E ele optou por essa abordagem com razão! É mais importante trazer uma mensagem reflexiva aos leitores, fazendo-os refletir sobre si mesmos (a partir da experiência de Andrey), do que ficar narrando aspectos sócio-culturais de uma civilização que já se perdeu no tempo.

O nosso trabalho tem por objetivo convidar os leitores a mudanças práticas em suas vidas. O mundo está cheio de teorias que somente enchem os olhos, mas que não provocam transformação interior. Em nossa opinião, de nada vale estudar profundos tratados espirituais e continuar com a alma distanciada do amor, ou seja, indiferente a uma sincera busca de evolução espiritual. É comum vermos nos dias atuais pessoas que possuem grande conhecimento sobre espiritualidade, porém com medíocre evolução espiritual, e nem percebem isso por estarem com a visão voltada para os seus próprios egos.

Ademais, acreditamos que o livro é muito rico em revelações. “Atlântida – No reino da Luz” traz informações consistentes sobre o Vril, a época de ouro da Atlântida, o trabalho dos atlantes na dimensão primitiva da Terra, o exílio de Capela, etc. Até hoje vi raríssimos trabalhos com informação consistente e confiável sobre esse instigante tema. Muitos rituais, fantasias e informações vazias…, mas poucas revelações concretas. Acredito que o nosso livro é muito rico nesse aspecto e ainda possui esse fantástico diferencial: ele provoca reflexão, causando preciosas mudanças internas nos leitores que estão prontos para o despertar.

Lembramos, também, que trata-se de uma obra em dois volumes. Sem dúvida alguma muitas das questões que ficaram em aberto serão esclarecidas no volume 2. E o livro foi escrito assim de forma proposital, permitindo que a leitura do “Atlântida – No reino das Trevas” seja rica em surpresas e revelações inesquecíveis.