Vibração Coletiva (23.07.2014) – A paz é o caminho

Amados irmãos de caminhada, a tristeza invade nossos corações quando acompanhamos os noticiários de diversos países que estão em guerra. Ao realizarmos leituras nos jornais com o fim de entendermos os conflitos que vitimam milhares de pessoas em todo o mundo, temos a sensação de estarmos lendo informações de outras épocas, como se não fossem jornais atuais, mas apenas livros de história relatando acontecimentos passados de povos que viam a violência como a única forma de resolver os embates que surgiam. Chamamos a atenção de todos para o conflito entre Israel-Palestina para refletirmos sobre o grande contrassenso que impera nessa guerra que parece não ter fim, com o intuito de transmitirmos vibrações de amor e de entendimento para todos os envolvidos.

Sabemos que a origem desse conflito se dá a partir da luta pela ocupação da região chamada Terra Santa. Essa região atualmente ocupa o estado palestino e o estado de Israel, e é assim chamada porque é tida como a terra sagrada de três das principais religiões do mundo, sendo elas o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. A dúvida mais primária é como a região que tem como nome Terra Santa, há tanto tempo é palco de várias guerras?

Essa região foi invadida diversas vezes por diferentes povos com crenças distintas, e isso gerou sérios combates entre as religiões pela conquista do local. Atualmente a luta entre os territórios se dá principalmente entre palestinos, em sua maioria praticantes do Islamismo, e israelenses. Entre os israelenses, encontram-se os judeus, povo que foi espalhado por diversas regiões ao longo da história, mas que a partir de um movimento que se disseminou pela Europa no século XIX – o nacionalismo e a compreensão de que todo povo teria direito a ter o seu próprio estado – faz surgir o movimento sionista, em prol da criação do estado judeu, onde a proposta era que esse lar para os judeus fosse a Terra Santa. A partir daí, os judeus começaram a estabelecer-se na região de diversas formas, travando uma série de lutas contra os árabes que lá habitavam. Essas lutas sempre tiveram vários aliados e foram com o tempo agregando novos interesses e motivos para que persistissem até hoje.

Quando nos deparamos com conflitos, sejam eles de pequena dimensão, entre uma família, por exemplo, ou em grande proporção, como entre nações, nossa primeira reação é querer achar um culpado e escolher algum lado para tomar partido. O que não podemos esquecer é que em uma guerra todos são culpados, independente do motivo e de quem tenha iniciado qualquer conflito, no momento em que o agredido revida através da violência, os dois lados se igualam.

Vejamos o exemplo de Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, do sânscrito “Mahatma”, “A Grande Alma”, que foi o idealizador e fundador do moderno estado indiano e foi um dos maiores defensores do princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto, como um meio de revolução. Ele provou a força de suas ideias através de muitos protestos pacíficos e uso da desobediência civil em massa pela causa indiana, gerando resultados concretos para a conquista da Independência da Índia. Quando lembramos dessa “Grande Alma” e de seus ensinamentos através dos seus grandes feitos, fica claro que a melhor forma de mudar o mundo é através da ampliação da consciência dos indivíduos e da prática do amor ao próximo.

Lembramos que os sete pecados sociais colocados por Gandhi, que acabam por destruir os seres humanos eram esses: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício. O resultado de cometermos esses deslizes e continuarmos fechando os olhos para os sintomas apresentados de uma sociedade que está doente, tem como resultado desde conflitos com a extensão dos que estamos acompanhando em Israel, como todos os outros “distúrbios” em pequenas e grandes proporções apresentados no mundo todo.

Utilizando mais uma vez os ensinamentos de Mahatma, vibremos para que nossa humanidade enxergue que o desenvolvimento constante é lei da vida, e o homem que sempre tenta manter seus dogmas para parecer consistente se arrasta para uma falsa posição. Quem deseja um mundo melhor, deve antes de tudo começar a mudança por si mesmo. Precisamos entender de uma vez por todas que não existe um caminho para paz! A paz é o caminho! Mandemos nossas vibrações de amor para Israel e para o coração de todos os homens encarnados na Terra, onde cada um que recebê-lo e aceitá-lo iniciem uma grande revolução interna, que resultará na tão esperada Nova Era.

Paz, luz e muito amor a todos!!!

2 thoughts on “Vibração Coletiva (23.07.2014) – A paz é o caminho

  1. simone dianni says:

    Gostaria de saber a que horas devemos nos preparar para as vibrações no dia 23 julho14?

    Grata,

    simone

    admin Reply:

    Olá Simone! A vibração coletiva ocorre todas as quartas feiras de 22h a 22h15. Paz e Luz! Equipe UC

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