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Roger Responde 194 – Considerações sobre a morte de centenas de egípcios no golpe de estado que depôs o presidente Mursi, do partido Irmandade Muçulmana.

194 – Pergunta (02/09/2013): Roger, você que já viveu várias encarnações no Egito e esteve nesta vida duas vezes visitando a terra dos faraós (em 2011 e 2012), o que você tem a nos dizer sobre estes tristes acontecimentos das últimas semanas, onde centenas de pessoas foram mortas pelo exército que depôs o presidente Mursi? Li notícias afirmando que o “cheiro da morte” paira sobre a cidade do Cairo, devido aos corpos mortos por toda a cidade, principalmente dentro das mesquitas. Fale-nos algo a respeito! Agradeço-te desde já! Estarei sempre junto contigo na divulgação do Universalismo Crístico! Este, sem dúvida, é o caminho!

Roger: Sim, meu irmão, foi muito triste ver este insano derramamento de sangue no Egito. Ver pela televisão as mesmas ruas que visitei sendo palco de tamanha violência e ódio, em um total desrespeito à vida. Talvez o que eu diga aqui fira a sensibilidade de algumas pessoas, mas esta situação toda no Egito, como em todo Oriente Médio, é culpa do fundamentalismo religioso que insiste em atrasar o avanço destes países. Os povos muçulmanos, quando dirigidos por governos fundamentalistas,  se comportam exatamente como os cristãos da idade média. Eles são escravos de um absolutismo religioso que faz justamente o oposto daquilo que pregavam os enviados de Deus que inspiraram as suas religiões. Mestres como Jesus e Maomé trouxeram mensagens de amor e a paz, mas alguns de seus seguidores parecem demorar um tempo longo demais para compreender algo tão simples e claro. As religiões tem esse grande mal: quando se acham donas absolutas da verdade, terminam pisoteando os direitos humanos (e espirituais) daqueles que pensam diferente das suas crenças.

O exército egípcio tem sido acusado de ter realizado um golpe militar. Mas este foi um “golpe militar do bem”, pois a “Irmandade Muçulmana” ganhou as eleições, (assim como o povo brasileiro votou equivocadamente em Collor em nossa primeira eleição democrática pós-ditadura militar) e este presidente, Mursi, delegou a si próprio “amplos poderes” e planejava acabar com as liberdades individuais do povo egípcio. Caso ele não fosse deposto, em pouco tempo, o Egito, que é a nação islâmica mais aberta do mundo, estaria tão obscurecido como o Paquistão ou o Afeganistão.

Várias pessoas me perguntam sobre o que achei das viagens que fizemos ao Egito em 2011 e 2012. E respondo-lhes que, em alguns momentos, me senti muito triste lá. Na época em que lá vivi as mulheres eram respeitadas e podiam ser até mesmo soberanas, como ocorreu com Nefertiti, Hatshepsut e Cleopatra. Hoje em dia a mulher precisa andar coberta da cabeça aos pés e andar alguns passos “atrás” do marido em algumas regiões do país. As mulheres sempre devem andar lado a lado com os homens. Somos todos iguais, não importa o gênero sexual. E a depender da Irmandade Muçulmana, qualquer iniciativa de avanço na conquista dos direitos femininos deverá ser contida. Lembremos ainda dos tristes episódios de assédio sexual e estupro coletivo que têm aumentado de forma preocupante nos últimos anos. O povo é obcecado por uma religião que pouco pratica. Leem o Alcorão, mas seguem os seus ensinamentos apenas de forma exterior. Muitas mulheres turistas são intensamente assediadas por usarem “roupas ocidentais”, enquanto as mulheres muçulmanas precisam tapar-se da cabeça aos pés. Pregam uma pureza extrema, mas, quando observam a beleza de uma mulher, alguns se comportam de forma selvagem e contrária aos ensinamentos religiosos que tanto defendem. Se vangloriam de não praticar roubos, mas fazem negociatas para levar vantagens sobre os turistas desavisados, sempre que lhes é possível. Verdade que isto é algo rotineiro no mundo. Mas é um comportamento que não condiz com um povo que se considera extremamente religioso e temente a Deus.

Engana-se quem pensa que no Egito vivem os egípcios da época dos faraós. Lá já não vive mais o povo egípcio de outrora. Quem mora lá, hoje, são árabes que invadiram e conquistaram a terra dos faraós centenas de anos atrás. O povo egípcio deixou de existir. Assim como nós não somos brasileiros originais. Somos descendentes de portugueses e outros povos europeus que dizimaram os verdadeiros brasileiros: os indígenas.

Portanto, não existe ligação nenhuma dos habitantes do Egito de hoje com a cultura dos antigos faraós. Os elementos culturais e religiosos do Egito antigo pouco representam para os habitantes atuais do Egito, já que esses elementos não fazem parte da religião islâmica, que é amplamente seguida em todo país. Caso o turismo não fosse uma rica fonte de renda para eles, acredito que as estátuas e templos, que tanto extasiam os turistas, estariam ainda menos preservadas. Lembremos o episódio em que o Taleban destruiu as estátuas de Buda no Afeganistão, em março de 2001, alegando serem “imagens blasfemas”. Claro que isso não é uma generalização. Existem muitas pessoas esclarecidas e de Bem no Egito e nos demais povos muçulmanos. Mas a sociedade, infelizmente, ainda é controlada por estes fundamentalistas religiosos que instigam os seus adeptos a afrontarem o exército com a própria vida, para que através de seu derramamento de sangue sensibilizem a opinião pública mundial para que esta fique contra o exército e a favor de suas ideias, com o objetivo (ilusório) de que seu presidente seja reconduzido ao poder. O desrespeito à vida desses religiosos é algo estarrecedor. E seu comportamento, esperando um lugar especial no Céu de Alá, certamente não será premiado. Somente o amor e as virtudes nos levam ao Céu. Matanças e sacrifícios religiosos absurdos nos levam a outro lugar…

Tenho recebido, também, vários e-mails questionando-me quando faremos uma nova viagem ao Egito. Isto provavelmente vai demorar muito tempo, por todos os motivos expostos acima. Num cenário normal, já é difícil se estabelecer uma conexão espiritual com o Egito glorioso do passado por causa do assédio dos vendedores, que têm no turismo a sua principal fonte de renda. Imaginem agora como se encontram as milhares de famílias que passam fome pela queda do turismo, como ocorre na região de Luxor, que vive basicamente desta fonte de renda? Uma viagem ao Egito nesta conjuntura é totalmente inviável.

A nossa próxima viagem será para a Terra Santa, em Israel, em julho de 2014, na segunda quinzena, após a copa do mundo. Visitaremos principalmente os locais do “Jesus vivo”. A bela Galiléia, Cafarnaum, Cesaréia, Nazaré, monte Carmelo, Tabor, Qunran, o mar Morto, Monte das Oliveiras entre outros maravilhosos lugares pelos quais Jesus passou. Ou seja: os locais onde Jesus nos trouxe a mais bela das mensagens. Visitaremos em Jerusalém as igrejas mais importantes e a “via crucis”, mas não daremos atenção aos roteiros ditos “religiosos” e de procissão religiosa. Não focaremos no “Jesus Crucificado” das Igrejas. O Universalismo Crístico acredita no “Jesus Vivo” que trouxe os seus ensinamentos iluminados no monte das Bem Aventuranças, e não neste das religiões, focado no sacrifício e na ressurreição, que, na verdade, nunca ocorreu.

E, como as demais viagens do UC, esta será de integração dos simpatizantes do Universalismo Crístico, sem misticismos e dogmas. Apenas de espiritualidade, meditação, amizade, alegria e turismo. No momento estamos tratando com agências de turismo especializadas nesta região. Devemos começar a divulgar e trazer maiores detalhes perto do Natal. Aqueles que tiverem interesse já comecem a planejar as suas férias no trabalho, planejamento familiar etc.

Roger Responde 163 – Considerações sobre a viagem a Machu Picchu

163 – Pergunta (28/01/2013): Querido irmão, eu gostaria de saber se a viagem a Machu Picchu, em 1º de maio, é só para adeptos do Universalismo Crístico ou se ela será aberta a qualquer um? Eu já estou contratando a minha ida. Só que amigos e familiares também se interessaram e desejam ir. O problema é que alguns ainda nem leram os seus livros e não entendem bem o que é o Universalismo Crístico. Eles podem se inscrever também? Grata.

Roger: Antes de responder a esta pergunta, gostaria de agradecer aqui a todas as felicitações que recebi em meu aniversário no dia 23 de janeiro. Fiquei muito emocionado com o número de manifestações por e-mail e nas redes sociais. E isso me deixa muito feliz. Significa que algo de bom e especial trouxe para a vida de cada um de vocês.

Sobre a viagem a Machu Picchu é claro que todos estão convidados. O Universalismo Crístico é uma porta ampla de acesso à consciência espiritual. Tanto que nos livros deixamos claro que respeitamos e aceitamos como verdadeiras todas as crenças religiosas e, ao mesmo tempo, abrimos as portas para os ateus e agnósticos, com o objetivo de através de uma saudável troca de ideias todos evoluirmos em nossa compreensão de Deus e da vida. Pessoas que tem o amor no coração e respeitam os seus semelhantes, receberemos nesta viagem de portas abertas!

Logo, todos estão convidados e são bem vindos. O roteiro está bem amplo e com várias opções. Sendo que as pessoas menos afeitas a questões espirituais poderão se divertir com passeios pela natureza, compras e relaxar em meio a um local mágico. Não realizaremos rituais obrigatórios, até porque o Universalismo Crístico não tem por objetivo estimular rituais. Mas, para quem gosta, haverá diversas vivências e rituais conduzidos por um guia shaman. Ou seja, ninguém será obrigado a fazer o que não quiser. Até mesmo no dia em que farei uma “palestra bate papo” no hotel, todos estarão livres para participar ou não.

E é importante divulgar esta viagem a todos os espiritualistas e pessoas que desejam fazer um belo passeio na companhia de pessoas especiais, independente de serem adeptas e conscientes da filosofia do Universalismo Crístico. Primeiro que de uma forma ou outra terão contato com os nossos ideais. E segundo porque e as comissões que o Universalismo Crístico receberá por cada pessoa que ingressar nesta viagem serão revertidas para a elaboração de marcadores de páginas, panfletos e a impressão de milhares de cópias do 1º Informativo Nacional do U.C. Ou seja, a participação de cada um nesta viagem, além de ser uma presença muito especial, permitirá que mais pessoas tenham acesso à filosofia libertadora do Universalismo Crístico, por meio do material que será impresso com todas as comissões.

Mais informações sobre esta viagem e o roteiro completo da viagem a Machu Picchu que ocorrerá em 1º de maio encontram-se na página principal deste site, na bandeira amarela no topo da página.

Ajudem-nos a divulgar! Paz e luz a todos!

Roger Responde 095 – Reflexões sobre a viagem ao Egito

095 – Pergunta (10/10/2011): Roger, desculpe a indiscrição, mas fiquei sabendo que na viagem ao Egito em julho você torceu o joelho em frente a esfinge de Gizé, e essa torção resultou em uma ruptura de menisco. O que mais me impressionou sobre esse relato é que você na personalidade de Radamés no livro Akhenaton e depois como Natanael nos livros sobre Moisés, também teve um problema semelhante no mesmo joelho direito. Tanto que mancava “na pele” de Natanael devido a esse problema que só foi solucionado quando Moisés o curou durante a fuga do Egito. Por Deus, o que seria isso? Um carma ainda não totalmente cumprido? Rememorações muito intensas causaram essa revivificação cármica? E, claro, eu gostaria de saber também como você está agora, após a cirurgia. Espero que esteja bem! Todas as noites peço por você em minhas orações, de todo coração, para que o “Espírito Criador” lhe dê muita saúde e luz para prosseguir nos iluminando com mais belas obras literárias e com essa mensagem abençoada do Universalismo Crístico, que nos fez perceber que somos livres para fazermos a nossa caminhada espiritual independente das religiões.

Roger:  Querida, obrigado por se preocupar comigo. No dia 29 de agosto fiz uma cirurgia de ruptura do menisco medial, removendo-o. Foi uma cirurgia simples, mas mexer no joelho sempre resulta em inchaço e necessidade de fisioterapia para recuperar o movimento. Agora já estou quase plenamente recuperado. Inclusive voltei a nadar para fortalecer a musculatura da perna. Eu pensei que somente nadando já estaria bem fortalecido para as “maratonas do Egito”, mas o sol escaldante do verão e o cansaço de caminhar de um lado ao outro pelo extenso platô de Gizé cansaram as minhas pernas. Em um momento de desequilíbrio, em frente a esfinge (a foto antes da torção até está no meu facebook) ou eu caia de cima daquelas pedras imensas, da altura de uma pessoa, ou me apoiava no joelho torcido, o que terminou causando o rompimento do menisco. Ainda bem que tínhamos três médicos na expedição e um deles me emprestou anti-inflamatórios e assim pude prosseguir a viagem normalmente. Claro que mancando levemente, assim como Natanael há 3 mil anos… O que terminou se tornando motivo de brincadeiras por parte do divertido grupo da expedição de julho 2011.

O grupo de pessoas que já está fechando o pacote para a próxima viagem em maio de 2012 deve procurar realizar caminhadas e algum trabalho de reforço muscular nas pernas. Farei isso também. Ainda mais que a subida ao monte Sinai exigirá bastante das pernas daqueles que irão a pé. Mas não se preocupem, quem quiser pode subir o Sinai montado em um camelo. Uma experiência que deve ser fantástica também. Não vejo a hora… será algo tão interessante em termos de meditação e vivência quanto a caminhada de Santiago de Compostela, no nordeste da Espanha.

Tenho recebido perguntas sobre a viagem ao Egito em 2012, ano da entrada da Terra na “Era da Luz”, se a viagem tem algo de “experiência energética”. Viajar ao Egito sempre é uma experiência energética e transformadora. E creio que em 2012 isso será ainda mais intenso. É impossível ir ao Egito e não ter “insights” de vidas passadas, principalmente para quem já teve encarnações na terra dos faraós. Independente de já termos superado esse ou aquele carma, as lembranças retornam fortes, fazendo-nos reviver consciente e inconscientemente alegrias e traumas do passado, permitindo-nos retornar ao Brasil renovados e com uma nova consciência, libertando-nos de nossas limitações. Tenho observado isso nos que foram na viagem de julho. Hoje estão mais fortes, confiantes e com elevada autoestima. Uma semana de vivências no Egito pode ser mais eficaz do que anos de terapia.

Roger Responde 091 – Quando terá outra viagem ao Egito? Qual o objetivo dessas viagens?

091 – Pergunta (12/09/2011): Roger, eu gostaria de saber quando você irá realizar outra viagem para o Egito com leitores e qual o objetivo dessas viagens, além, obviamente, de conhecer esse país fascinante? Não sei se me fiz entender. Existe algum motivo que vá além do simples turismo, como, por exemplo, revelações espirituais, preparar os participantes da viagem para projetos futuros ou algo ligado com a orientação dos mentores, etc.?   

Roger:  Deixei para responder essa pergunta nesta semana porque é nela que começaremos a divulgar a nossa próxima viagem que contemplará o Egito e o Monte Sinai. Creio que o Egito, por toda a sua história espiritual, é um importante local onde podemos reunir aqueles que estão prontos para contribuir com a visão espiritual do terceiro milênio: o Universalismo Crístico. Os espíritos encarnados sintonizados com o U.C. e o antigo Egito certamente participaram da revolução de Amarna, ao lado de Akhenaton, e portanto a viagem à terra de Kemi é uma grande oportunidade para despertar, fazer eclodir para o nível consciente, toda a sua bagagem de vidas anteriores e melhor entender a sua missão nessa encarnação. Na nossa primeira viagem ao Egito, agora em julho passado, ocorreu isso com muitos participantes. A minha função nessas viagens não é percorrer o caminho pelos participantes, mas sim mostrar o caminho e incentivá-los a percorrê-lo.

Na próxima viagem que realizaremos em maio de 2012 o enfoque será um aprofundamento da troca de ideias sobre o que podemos fazer para contribuirmos na implantação e difusão do ideal do Universalismo Crístico pelo Brasil. Assunto este que já tratamos na primeira viagem, em diversas conversas nas agradáveis noites no cruzeiro pelo Nilo. Nessa próxima viagem, o cruzeiro será de 7 noites para podermos aproveitarmos ao máximo a excelente infraestrutura do barco que permitiu uma interação maior entre todos os participantes. Além do mais teremos mais tempo para conversarmos, devido a excluirmos os passeios muito longos e que consumiam tempo e energia sem um grande retornos, como foi o caso de Alexandria e Amarna. Infelizmente a cidade celestial de Akhenaton não existe mais… sendo desnecessário retornarmos lá.

O objetivo dessa vez é levarmos um grupo de 40 pessoas. E fazer com que esse grupo se integre e possa trazer a sua contribuição, tanto no campo espiritual como nas realizações no mundo físico, com o objetivo de trabalharmos juntos pela construção de um mundo melhor e mais espiritualizado. Certamente a Espiritualidade responsável por esse projeto, principalmente Hermes, inspirará àqueles que deverão estar presentes, a se mobilizarem para realizar esse sonho tão acalentado por todos: conhecer a terra dos faraós e subir a montanha sagrada em que Moisés recebeu do Cristo Planetário os 10 mandamentos.

Aqueles que participaram da viagem de julho podem falar melhor do que eu sobre como é gratificante poder realizar tal experiência na companhia de pessoas com a mesma sintonia em um mundo onde o enfoque espiritual ainda é tão reduzido. É uma dádiva encontrar almas que pensam de forma semelhante e que em apenas um dia convivendo juntos parece que já se conhecem por séculos… e isso realmente é verdade… Vejam mais informações sobre a viagem de maio 2012 nesse site, através do link: http://ww2.universalismocristico.com.br/index.php?mix