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Roger Responde 108 – Livre arbítrio missão espíritos de luz

108 – Pergunta (09/01/2012): Segundo o livro A história de um anjo, Gabriel seria um enviado de Jesus com a missão de manifestar a luz crística sobre a Terra no tempo atual.Talvez minha questão não tenha fundamento ou relevância, ou nenhuma importância além de satisfazer a minha curiosidade. Como qualquer alma que vem ao mundo,acredito que Gabriel também não esteja invulnerável a atmosfera nociva do planeta. Sendo ele uma pessoa comum,com liberdade de exercer seu livre arbítrio, num período em que não tivesse consciência plena do trabalho a realizar, poderia de certa forma envenenar-se com a atmosfera planetária ao ponto de obstruir o canal de manifestação crística? De que forma a Hierarquia poderia o auxiliar sem interferir no seu livre arbítrio? Ele se tornará um canal de força negativa, caso fracassar em sua missão?

Roger: Certamente todos, quando encarnados, somos influenciados pelo meio em que vivemos e também somos vítimas dos espíritos das sombras que desejam o fracasso dos projetos da Luz. O próprio Jesus, como nos narra os Evangelhos, passou 40 dias no deserto e foi tentado nesse período a abandonar sua missão. Temos nossos livre arbítrio, podendo escolher caminhos equivocados a todo instante.

No entanto, espíritos desse quilate são muito maduros, e não se deixam levar pela sedutora vida humana. Até porque as coisas do mundo não mais os atraem. A forma como a Alta Espiritualidade auxilia essas almas para prepará-los para suas missões, é fazendo-os nascer em famílias que lhes apoiem no desenvolvimento de suas consciências ou colocando em seu caminho professores, orientadores ou amigos que lhe sirvam de mestres durante os seus passos iniciais. Eles também naturalmente procuram essas pessoas especiais, por uma necessidade natural de trocar ideias com almas que os compreendam e que, assim, possam aprender um com o outro. Todo o processo de expansão da consciência exige diálogo, troca de ideias. Conversando é que chegamos as mais belas conclusões sobre as nossas missões e as filosofias espirituais que temos de divulgar. O próprio Jesus teve vários mestres, como o rabino Hilel na sua infância, Filon de Alexandria na adolescência e até mesmo José de Arimatéia, com quem trocava muitas ideias. Além de outros mais com quem ele apreciava conversar para chegar as suas notáveis conclusões sobre a obra do Pai.

Certamente Gabriel seguirá pelo mesmo caminho. Estudando e debatendo com almas afins, que também já estão trabalhando pela Nova Era na Terra. E assim realizará a sua missão com êxito. Assim como ele, muitos outros anônimos para o mundo, mas iluminados pelo Alto, cumprirão suas missões com êxito nesse delicado período de transição para a Nova Era que estamos vivendo.

Roger Responde 105 – Mídias sociais Facebook e Twitter

105 – Pergunta (19/12/2011): Querido amigo Roger! Permite chamá-lo assim? Na pergunta 101 do dia 21/11/2011 você falou que prefere o facebook ao twitter. Mas creio que você está cometendo um erro, pois o twitter tem um alcance maior, é mais popular e é a ferramenta ideal para pessoas famosas. Suas mensagens são marcantes no face. Você teria em poucas semanas milhares de seguidores. Conheço muitas pessoas que são seus fãs, incluindo eu. Gostaria que repensasse a sua decisão sobre o twitter.

Roger: Claro que pode me chamar de “querido amigo”. É isso que procuro realizar na minha vida e, consequentemente, no trabalho ao qual fui designado: construir uma rede de amigos fiéis e verdadeiros para juntos construirmos um novo mundo. A união das almas conscientes e de boa vontade é o elemento fundamental que concretizará a nova era na Terra.

O que me causa uma certa aversão ao twitter é o conceito de “seguidores”. Não quero pessoas “atrás de mim”, mas sim “ao meu lado”, ajudando-me a concretizar no mundo humano a nova era que estamos juntos construindo. O facebook tem o conceito de amigos. Lá eu não estou sendo “seguido”, e sim tenho um grande grupo de amigos que estão, lado a lado comigo, solidariamente motivados pelo mesmo ideal do U.C., e na busca pela sabedoria espiritual que nos leva de encontro a Luz de Deus. E como afirmei na pergunta citada (nro. 101), nada impede que eu crie no futuro uma conta no twitter, mas isso se realmente for necessário e se as pessoas tiverem o entendimento de que a nossa relação é de “amigos para amigos”.

No grupo de debates UC-Brasil no Google Groups (Cadastrem-se! http://groups.google.com/group/uc-brasil) estávamos comentando esses dias o último livro da série “Operação Cavalo de Tróia”, do autor J.J. Benitez. E isso me fez lembrar um texto marcante do volume 2 dessa saga (pags. 166 e 167), quando Jesus diz de forma brilhante aos discípulos, durante a Santa Ceia:

“Quando vos convido a amar-vos uns aos outros como Eu vos hei amado, apresento-vos a suprema medida do verdadeiro afeto… Tendes me chamado de Mestre mas Eu não vos chamo servidores. Se vos amardes uns aos outros como Eu vos amo, então sereis meus amigos e Eu vos falarei alguma vez daquilo que meu Pai me revelou… Eu e meu Pai trabalharemos convosco e experimentareis a divina plenitude da alegria se vos limitardes a obedecer a este novo mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
Recordai: é lealdade que vos peço. Não sacrifício. A consciência do sacrifício implica a ausência desse afeto incondicional que faria do serviço amoroso uma suprema alegria. A ideia de obrigação significa que, mentalmente, vos convertereis em servidores, com isso perdendo a poderosa sensação de praticar vosso serviço como amigos e para os amigos. A amizade transcende o significado da obrigação e o serviço de um amigo para outro jamais deve ser qualificado como sacrifício. O Mestre vos ensinou que sois filhos de Deus. Chamou-vos irmãos. E agora, antes de partir, vos chama seus amigos.”

Caros amigos, assim como no belo exemplo de Jesus, não quero seguidores ou servidores, quero amigos, que trabalhem comigo por amor a essa causa divina, e não para alimentar o ego inflamado desse ou daquele “ilustre famoso”. Sigam a Deus, ao Cristo Cósmico (Gaia, a alma da Terra) e, principalmente, sigam os seus próprios corações. Sejam meus companheiros, meus irmãos, meus amigos nessa luta pela implantação do Universalismo Crístico na Terra. Se desejamos um novo mundo e que a Boa Nova do terceiro milênio se concretize, precisamos unir as nossas forças e reverter o cenário de alienação da humanidade, que ora reina nesse plano. Que o conceito do Universalismo Crístico seja como um fogo que se alastra pela palha seca, incendiando as mentes e os corações dos homens para uma nova verdade, para um novo tempo; um tempo de consciência espiritual e onde os homens amem verdadeiramente os seus semelhantes assim como “Ele” nos amou.

Roger Responde 097 – Por que Jesus pediu que Maria Madalena não o tocasse após a ressurreição?

097 – Pergunta (24/10/2011): Roger, como você vai escrever livros sobre Jesus, , talvez possa me ajudar. Há poucos dias li o livro Boa Nova de Chico Xavier e no final da narrativa o autor descreve o encontro de Jesus já ressuscitado com Maria Madalena, ela teria sido a primeira pessoa a encontrar com o messias após a ressurreição, no entanto ele pede para ela não tocá-lo pois ainda não havia ido até seu pai. Esta atitude de Jesus me deixou intrigada, procurei nos 4 evangelhos a mesma passagem e constatei que Lucas nem menciona o encontro, Marcos cita o encontro mas não entra em detalhes, já Mateus narra o encontro dizendo que Madalena estaria com outra Maria e que ambas abraçam os pés de Jesus, o único que narra o encontro da mesma forma que Humberto de Campos, através da mediunidade de Chico, é João. Gostaria de saber, se possível, se o encontro aconteceu mesmo e o motivo de Jesus lhe pedir que não o tocasse já que nos outros encontros com os apóstolos em espírito era comum que os mesmos lhe tocassem, como no tão conhecido encontro dele com Tomé.

Roger:  Sim, como já afirmamos nesse espaço destinado aos leitores, no futuro escreveremos uma série de livros sobre a fantástica missão de Jesus, explanando com mais detalhes todos esses pormenores, caso Hermes nos permita “mergulharmos” com profundidade nesses incríveis acontecimentos que ocorreram há dois mil anos, assim como fizemos nos livros Akhenaton, Moisés – O libertador de Israel, Moisés – Em busca da terra prometida, Atlântida – No reino da Luz e Atlântida – No reino das trevas.

Jesus impediu Maria Madalena de tocá-lo logo após a ressurreição porque ela estava vendo mediunicamente (através da terceira visão) somente o seu corpo perispiritual, sem estar “materializado”. Essa “materialização” ocorreu no famoso encontro com os discípulos quando Tomé tocou as chagas de Jesus e em outros vários momentos durante os 40 dias seguintes. Nesses momentos, Jesus estava portando o que ficou conhecido como sendo o seu “corpo glorioso”, ou seja, ele apenas realizou uma “materialização” utilizando-se de ectoplasma fornecido pelos próprios discípulos que possuíam mediunidade de efeitos físicos.

Jesus, nessas impressionantes aparições, tentava passar a mensagem da imortalidade da alma, e não do corpo. Mas claro que Maria Madalena nem os discípulos entenderam isso claramente na época, portanto todos passaram a crer que Jesus havia ressuscitado fisicamente. E foi essa crença que impulsionou o cristianismo a tornar-se uma religião que cresceu exponencialmente por séculos e séculos até os dias hoje. Seria engraçado, se não fosse triste, constatar que um fato mal interpretado, entendido como miraculoso, teve mais força que a própria mensagem sublime de Jesus. Se não fosse o fato “surreal” de seu “retorno do mundo dos mortos”, talvez a sua mensagem hoje em dia não estivesse viva. Característica típica de um mundo primitivo como o nosso, que precisa da imagem de Jesus sendo martirizado e crucificado para lembrar de sua mensagem, enquanto o sermão das bem aventuranças e outros grandes ensinamentos seus são desconhecidos da grande maioria de seus fiéis.

É contra essa alienação religiosa que o Universalismo Crístico procura lutar, despertando as consciências que ainda tratam o tema “Espiritualidade” como um mero ritual de culto exterior e mecânico. Outro exemplo semelhante é o de Chico Xavier. Quantos se maravilharam com sua mediunidade notável? No entanto, quantos realmente buscaram entender e viver sua mensagem de Luz? A grande maioria ficou apenas na casca, poucas mergulharam ao âmago do real objetivo de seu trabalho.

E, inclusive, se o santo sudário for realmente autêntico, essa é uma comprovação de que o corpo de Jesus na verdade se desmaterializou horas após sua morte, como ocorre com mestres muito especiais, fato que causou uma “fotoimpressão” no tecido mortuário. Teoria na qual eu, particularmente, acredito; apesar de ainda não ter confirmações mediúnicas a respeito disso. Com essa teoria, a crença básica do cristianismo tradicional cairia por terra. Jesus jamais ressuscitou. E isso e sua crucificação não são a essência de sua mensagem. O corpo volta à terra e o espírito ascende para experiências superiores. Creio que esses livros sobre Jesus serão reveladores e com uma narrativa inesquecível. E espero estar à altura de realizar esse grande empreendimento.

Roger Responde 055 – Jesus teve mais encarnações na Terra?

055 – Pergunta (03/01/2011):  Li todos os livros do Roger e na mesma sequência do lançamento. Tenho lido muito durante os meus 58  anos e aprendi muita coisa. A conclusão que cheguei depois de tanto ler é que independente da história e conteúdo, o mais importante é a mensagem contida em cada livro. Depois de me preocupar se tenho a marca da besta, se vou ficar por aqui ou não, concluí que o mais importante não é para onde vou, mas o que vou poder contribuir em qualquer mundo que Deus me oferecer. Todos têm muito a aprender, e esse aprendizado se faz vagarosamente e Deus é tão maravilhoso que espera milênios para que possamos dar um passo. Em um dos livros do espírito  Ramatís, ele mencionou uma obra chamada Harpas Eternas, comprei o livro e descobri que a obra completa é composta por 14 livros. Li todos, maravilhosos, eu recomendo. Em um dos livros, o guia espiritual, Hilarião de Monte Nebo, informa que Jesus teve sete encarnações aqui na Terra, sendo uma delas a personalidade de Antúlio na própria Atlântida. Gostaria de saber se isto é verdade. É obvio que verdade ou não isto não vai mudar a minha vida, é pura curiosidade.

Roger: Caro leitor, essa pergunta já foi respondida na questão número 26, do dia 14/06/2010, da coluna “Roger Responde 2010”. Eu poderia ter lhe dito isso diretamente por e-mail, como estou fazendo com todas aquelas perguntas que já foram respondidas no site anteriormente, mas que porventura o leitor não tenha percebido.

No entanto, a tua reflexão inicial foi tão profunda e maravilhosa que decidi dividi-la com os demais leitores. Creio que, mesmo que eu me esforçasse muito, não conseguiria resumir de forma tão singela, e ao mesmo tempo profunda, tudo que temos procurado dizer a todos. Essa é essência! Parabéns por ter compreendido! Continue pensando dessa forma que a tua luz interior e as decorrentes ações de tua forma de pensar te levarão finalmente a “Grande Revelação”, que é impossível de ser descrita, pois só pode ser vivida, por aqueles que atingirem o ápice da compreensão espiritual. Prossiga por esse caminho, e quando chegares ao final dessa atual jornada humana, ingressarás no plano espiritual de forma exitosa.

Roger Responde 053 – O verdadeiro significado do Natal

053 – Pergunta (20/12/2010):  Desde que comecei a ler os seus livros, muitas coisas mudaram em meu íntimo. Não vejo mais o mundo com os mesmos olhos, como muitos outros leitores têm manifestado. Inclusive as festas de fim de ano, o Natal e a entrada do novo ano, me parecem agora tão fúteis e vazias. Gostaria que a Nova Era já estivesse implantada na Terra e pudéssemos celebrar essas datas com o devido valor espiritual que elas merecem. O nascimento de Jesus se tornou apenas uma festa comercial, onde o papai Noel é o centro das atenções e as famílias representam um “falso teatro de confraternização”, que representa a mediocridade de nossos valores. Vi esses dias uma frase de uma atriz dizendo que para o Natal ela gostaria de receber um bom comprimido para dormir ou uma passagem para viajar, demonstrando o esgotamento emocional que todos vivemos frente a essa visão superficial de data tão importante.  O que você pode nos dizer a respeito disso?

Roger:  Em nosso livro, “A Nova Era – Orientações espirituais para o 3° milênio”,  já externamos a nossa opinião a respeito desse tema. Realmente, é lamentável observarmos o quanto o homem atual permitiu se alienar em busca de uma fuga dos seus compromissos espirituais. O homem moderno acredita que substituindo a mensagem de renovação interior de Jesus pelo conto de fadas do papai Noel será mais feliz. Mas, a cada ano que passa, a superficial troca de presentes materiais provoca um vazio ainda maior em todos, porque percebem que novos tempos são chegados e a escola de evolução espiritual, que chamamos de planeta Terra, exigirá de seus alunos novos horizontes evolutivos. A infantilidade com que tratamos a vida, não será mais tolerada. E aqueles que tem olhos para ver, já percebem isso.

A crença no papai Noel deveria ser incentivada apenas para crianças de até 7 anos. Isso se os pais veem algo de proveitoso nessa crença imatura. Acima dessa idade, todos deveriam ter real consciência da importância de uma reflexão sobre os ensinamentos espirituais trazidos por Jesus. Ao invés das conversas fúteis, da comilança e das bebidas desenfreadas, deveríamos ater-nos a reflexões sobre as nossas atitudes durante o ano com relação aos ensinamentos desse grande mestre, analisando, assim, o nosso progresso evolutivo no período. É lamentável, mas tornar-se uma pessoa melhor, tornou-se algo secundário para a humanidade em geral. E isso pode não parecer, mas acarreta no campo psicológico das pessoas uma terrível frustração. Na área inconsciente de sua mente, o individuo percebe a sua falência espiritual. Descobre que a vida está passando rapidamente mas ele nada faz para tornar-se uma pessoa melhor, ou seja, adquirir os valores da alma, que são as riquezas imperecíveis da alma. Ano após ano esse cenário se repete, até que uma angústia se apodera de sua alma, e por não saber como resolver isso, termina se deprimindo simplesmente por ouvir as alienantes músicas natalinas, que retratam muito bem a sintonia com o “velho mundo” que está por extinguir-se. Isso pode parecer apenas um clichê, mas volto a afirmar: abandonem o mundo das ilusões e busquem sua espiritualidade interior, sua verdadeira conexão com Deus, só assim se libertarão da tristeza, da depressão e do grande vazio que impera nos corações que já estão cansados do circo em que a vida humana se tornou.

A confraternização natalina através da troca de presentes é saudável, mas de forma alguma pode estar em primeiro plano. Lembrem-se: acima de tudo, Natal é Cristo! Aproveitem essa data especial para debaterem e refletirem sobre os ensinamentos de Jesus e o quanto o estão aplicando em suas vidas, de forma descontraída e fraterna, sem ritualismos. E convidem-no para participar de suas festas natalinas! Tenho certeza que ele ficará muito feliz com esse convite. Infelizmente, o homem atualmente só se lembra de Jesus quando uma familiar está hospitalizado, entre a vida e a morte, ou quando ocorrem tragédias. Na festa de seu aniversário, geralmente, ele é desprezado por aqueles a quem deu a vida para ensinar-lhes o caminho da Luz.

 

Roger Responde 045 – Jesus, médium do Cristo.

045 – Pergunta (25/10/2010): Recentemente, em uma reunião espírita que participei, foi posto em pauta a “Natureza de Jesus”. Relatando perguntas como: Jesus era médium? Era Deus?… na primeira pergunta lembrei de uma colocação do livro Universalismo Crístico, onde é relatado que Jesus era médium do Cristo. Porém, a resposta dos espíritas foi “Não”, ele não era médium! Eu não indaguei nada para não me sentir um pouco afastado da discussão e, possivelmente, inferior aos conceitos “espíritas”. A colocação que eles fizeram foi que Jesus era um ser de suprema elevação espiritual e não precisava da mediunidade para pregar o que ele estava destinado a pregar. Mas ainda tenho minhas dúvidas. Em que conceito ele poderia ser médium do Cristo? E aproveitando a oportunidade gostaria que você diferenciasse Jesus do Cristo, pois os espíritas tem plena convicção que Jesus é o próprio Cristo.

Roger: Se fôssemos perguntar aos membros das demais religiões cristãs se Jesus é Deus, certamente responderiam que “absolutamente sim”. Quanto mais admiramos uma personalidade incomum, mais fácil fica divinizá-la. Foi assim no antigo Egito. O próprio Hermes, o mentor espiritual de nosso trabalho, foi divinizado como o deus Toth na antiguidade, devido a sua existência incomum naquele período, e também como a deusa Ártemis na época da Atlântida, conforme relatamos no livro “Atlântida – No reino das Trevas”.

Os espíritas já conseguiram se libertar dessa extrema admiração à personalidade incomum de Jesus, aceitando-o como um espírito excelso, e não mais como se fosse o próprio Deus. Antes do Espiritismo essa seria uma visão inconcebível! Portanto, é natural que os espíritas ortodoxos sintam-se melindrados com a afirmação de que Jesus não é o Cristo. Aos olhos deles, isso seria “diminuí-lo” a um patamar que não conseguem aceitar, devido a imensa admiração que possuem pelo Mestre dos mestres. No entanto, não existe demérito nenhum em ser médium do Cristo Planetário. Pelo contrário, essa é uma tarefa grandiosa designada apenas a espíritos incomuns, como Jesus, que veio a tornar-se governador espiritual da Terra durante toda a era de Peixes.

O Cristo Planetário é o “Logos” do planeta Terra, espírito que já viveu a “segunda morte”, que é a desintegração do corpo perispiritual; ele, portanto, vive somente no plano mental. Dessa forma, não possui condições de reencarnar em um corpo físico, pois não tem mais o veiculo intermediário (perispírito) para isso. O interessante é que Jesus, nos dias atuais, também já não o possui mais. Ele já sofreu a “segunda morte” por causa de sua fantástica ascensão, fruto de sua notável missão há dois mil anos e de sua regência durante esse período. Logo, aqueles que esperam a volta de Jesus encarnado, devem compreender que ele não possui mais condições para retornar ao mundo físico, além de estar envolvido em incumbências ainda mais superiores no Mundo Maior. Se todos evoluímos com o passar dos séculos, imaginem Jesus o quanto evolui nos últimos 20 séculos! E quem crê que ele já era perfeito e não precisa mais evoluir, ainda está mais enganado. A evolução é infinita e o plano evolutivo da Terra é um dos mais primários do Universo.
Deixemos as paixões religiosas à parte, e procuremos refletir racionalmente que Jesus trata-se de um amado irmão em estágio mais avançado de evolução, que desceu de seu reino de Luz para mostrar-nos o caminho da iluminação. Apenas isso. Endeusá-lo apenas atesta a nossa fraqueza para seguir seu admirável exemplo de vida, apontando-o como uma meta inatingível, digna somente de um Deus vivo. Por isso sempre afirmo que Jesus não veio para salvar-nos. Ele nem pode fazer isso! Salvar-se cabe somente a cada um de nós, através do aprendizado das lições ministradas por esse genial professor, um dos mais notáveis intérpretes do Cristo em toda a história da Terra.

E se acreditarmos que Jesus era o Cristo, então a sua missão falhou, pois o mundo todo não é cristão e nem vai o ser no futuro. É, (e foi no passado), inútil tentar “cristianizar os povos bárbaros” como foi feito na época das Cruzadas. Agora se percebermos que ele era médium do Cristo, encarregado de implantar a visão crística na cultura ocidental, então tudo muda de figura. Vemos que ele, ao lado dos demais avatares do planeta, realizaram com êxito suas missões, trazendo a toda humanidade a mensagem do amor e da sabedoria crística: “ama ao teu próximo como a ti mesmo e não faças aos outros aquilo que não gostaria que te fizessem”. (Veja a lei áurea das 10 maiores religiões da Terra na página “Apresentação” nesse mesmo site).

Se nos despirmos da paixão emocional de adorarmos Jesus, quase como se fosse uma divindade, e o analisarmos racionalmente como um dos maiores mestres que já viveu na Terra, perceberemos que faz muito sentido a afirmação de que Jesus não era Deus e também não era o Cristo. E que Deus ilumine, hoje e sempre, esse nosso grande irmão que instruiu a civilização ocidental, oferecendo-lhe o roteiro para libertar-se da escuridão.

 

Roger Responde 040 – Falhas na missão de Akhenaton e seu legado.

040- Pergunta (20/09/2010): Gosto muito de seus livros, e acredito que o Universalismo Crístico responde a muitos de meus questionamentos pessoais. A respeito do livro Akhenaton tenho uma séria dúvida e angústia. Ele foi o único de seus livros que não consegui ler até o fim. Explico. A mim, me pareceu que a forma de Akhenaton ao administrar os negócios públicos do Egito (tendo que conciliá-las com as necessidades de implementação de uma nova consciência coletiva considerando os anseios e crenças do povo da época) não detinha capacidade política e administrativa suficientes para isso. A mim, me pareceu que em alguns momentos ele agia como um autista feliz, sem conseguir interpretar o mundo real em que ele vivia e sem compreender os imperativos e as necessidades que o cargo dele,enquanto administrador de um Estado exigia. Era como se ele quisesse colocar o mundo de cabeça para baixo em um curto período de tempo e esperasse que todo mundo agora soubesse andar em um espaço invertido. Os homens, seus valores, sua moral e suas instituições não mudam da noite para o dia. É um processo lento e por vezes silencioso e não é preciso colocar o mundo de cabeça para baixo para mudá-lo. A falta de expertise política de Akhenaton me deixou muito angustiada. Além disso, pergunto: se não há registros dos feitos de Akhenaton no mundo, melhor, se dele nada nos foi legado, a não ser aquilo que você relata, de que valeu aquela sua experiência para o mundo?

Roger: Entendo a tua pergunta. E ele mesmo, Akhenaton, reconhece que cometeu erros nesse sentido. No entanto, te pergunto, se a missão de Jesus não foi similar nesse sentido? O Mestre dos mestres também quis colocar o mundo de cabeça para baixo, atacando diretamente a estrutura corrupta do Sinédrio judeu, fato que o levou à crucificação. A única diferença era que Jesus não tinha o poder governamental, enquanto Akhenaton era o rei mais poderoso do mundo da época. Ele sonhou com um mundo de paz, sem guerras, sem violência. Como afirmam os egiptólogos modernos, ele era como um “hippie californiano” pregando a Era de Aquário com uma antecedência de mais de trinta séculos. Akhenaton era um homem muito a frente do seu tempo. E talvez seu maior erro tenha sido não perceber isso. Se tu leres o livro até o final, verás que nos últimos capítulos tem uma interessante reflexão sobre os egípcios não estarem preparados para essa mudança. Eles não tinham como crer em um Deus tão abstrato como Aton. Radamés reflete sobre isso após a morte de Akhenaton. Inclusive, a crença em santos, feitos de pedra, que perdura até os dias atuais, é um reflexo dessa dificuldade humana de crer em um Deus intangível.

Creio que Deus, em sua infinita sabedoria, programou a missão de Akhenaton para mostrar mais uma vez aos seus filhos que Ele sempre nos permite o caminho da evolução através do amor e da sabedoria. Por não seguirmos esse caminho luminoso, necessariamente temos que trilhar o caminho da dor e do sofrimento para despertar. E foi isso que fez o Altíssimo enviando cem anos depois Moisés para realizar o projeto que era imprescindível para evolução espiritual da Terra. Se tivéssemos lucidez espiritual, talvez perceberíamos que todo o sofrimento que enfrentamos é ocasionado por nossa cegueira espiritual. Quando nos afastamos do caminho harmônico, alertas amoráveis são acionados, mas geralmente estamos surdos e cegos a uma salutar reflexão, fato que desencadeia sobre nossas cabeças o terrível guante da dor para despertar-nos.

Os feitos de Akhenaton foram apagados da história. Até recentemente, devido a ignorância dos homens, seu reinado era desconhecido. Como eu disse, ele estava muito além do seu tempo. Agora a sua história está sendo reavivada em uma época de maior compreensão da humanidade. Tudo tem o seu tempo. O próprio Saint Germain, herdeiro do posto de governador espiritual da Terra para a Era de Aquário, sucessor de Jesus, é um ilustre desconhecido da grande maioria dos encarnados. Porém isso não será sempre assim. Tudo tem o seu tempo… Em breve conheceremos todo o trabalho realizado por esse grande mestre, desde os tempos em que era o notável mestre Kundô na Atlântida, passando por sua importante existência como José, pai de Jesus, momento em que ele foi bem mais que um simples carpinteiro, até chegar a sua encarnação excepcional como conde de Saint Germain, durante os eventos notáveis da Revolução Francesa, momento em que a humanidade despertou em sua consciência a importância do ideal de liberdade, igualdade e fraternidade, mesmo dentro de um período de terror, que ainda foi sucedido pelos impulsos ditatoriais de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler. Este último, fazemos interessantes análises durante o transcorrer de nosso último livro “Atlântida – No reino das Trevas”.

Roger Responde 038 – Quem é Hermes Trimegisto, mentor do Universalismo Crístico?

038- Pergunta (06/09/2010): Estou começando a conhecer mais sobre o seu trabalho e de seus mentores! Gostaria de saber quem é Hermes Trimegisto? Se trata de um espírito arcangélico? Sou realmente uma entusiasta dos ensinamentos de Hemes e acho fascinante ele se comunicar conosco!!!!

Roger: Nesse mesmo site, no link “Introdução”, explica quem foi Hermes no passado e seu trabalho. Ele ficou conhecido por trazer ensinamentos de grande profundidade, que eram compreendidos apenas por seus discípulos mais preparados. Por isso, o termo “hermético” tornou-se sinônimo de algo muito fechado ou de difícil entendimento. No entanto, o trabalho que ele realiza conosco atualmente tem uma proposta oposta a essa. Como a Terra está chegando em uma época de abrangente desenvolvimento espiritual de sua humanidade, Hermes tem trazido informações profundas que até mesmo adolescentes compreendem com naturalidade, através de uma linguagem moderna e simples, facilitando a compreensão espiritual das novas gerações.

Em nossos livros são relatadas diversas de suas existências. Nos livros Atlântida – No reino da luz e Atlântida – No reino das Trevas, ele é a nobre Ártemis. Em Akhenaton – A revolução espiritual do Antigo Egito, narramos sua encarnação como Ramósis, o sumo sacerdote do templo de Osíris, em Moisés – o libertador de Israel e Moisés – Em busca da Terra Prometida, ele é Henok, o chefe da tribo dos levitas. Entre outras elucidações que são feitas também no livro Sob o signo de Aquário, onde é revelada outras informações sobre esse grande mestre no plano espiritual.

Hermes é um dos grandes avatares de nossa humanidade, e foi ele quem trouxe a mensagem crística para o antigo Egito, através da famosa “Tábua de Esmeraldas” (texto que também está reproduzido nesse site), em sua encarnação como Toth, que veio a tornar-se o deus da escrita e da sabedoria entre os egípcios, durante a unificação do Alto e do Baixo Egito há 5.100 anos.

Hoje em dia ele é um mestre ascensionado, que não necessita mais encarnar em nosso mundo, salvo para missões de esclarecimento de nossa humanidade. Ao lado de grandes mestres, que também executaram notáveis missões de esclarecimento espiritual no decorrer de nossa história, como por exemplo, Jesus, Krishna, Akhenaton, Buda, Zoroastro, Moisés, etc…, ele coordena diversas atividades que visam promover o nosso mundo ao nível de entendimento necessário para a Terra do terceiro milênio: a Nova Era.

 

Roger Responde 026 – Jesus encarnou como Buda, Krishna, Moisés ou foram todos estes médiuns do Cristo?

026- Pergunta (14/06/2010): Primeiramente gostaria de dizer que eu e minha mãe adoramos seus livros! Sua linguagem é muito didática e gostosa de ler! Sou cientista e gosto tanto de estudar sobre assuntos espirituais que até montei um grupo de estudos na USP sobre ciência e espiritualidade que a cada dia aparecem mais interessados! Existe apenas uma dúvida que não entrou na minha cabeça e da minha mãe: não conseguimos aceitar as encarnações de Moisés à que você se refere no livro da Atlântida. Como Moisés, um ser extremamente elevado e pacífico, poderia vir a ser Maomé, que incitou tantas guerras? Preferimos acreditar no livro “Moisés, o vidente do Sinai” psicografado por Josefa Rosália tendo como espírito Hilarion de Monte Nebo. Lá, de acordo com o arquivo da Luz, que não mente jamais, as encarnações de Moisés foram: Juno e Numo na Lemúria, Anfião e Antúlio na Atlântida; Abel, Krishna e Buda. Sendo sua última reencarnação como Jesus. Assim sendo, gostaria que verificasse com seus guias espirituais a veracidade de minhas afirmações em relação a esse assunto.

“Roger: Obrigado pelo apoio ao nosso trabalho. Vejam que interessante! A pergunta da semana passada apontava Moisés como um homem totalmente ambicioso, interesseiro, manipulador, vingativo e egocêntrico. E na de hoje ele é apresentado como uma das encarnações do próprio Jesus, o mais excelso espírito que já desceu à face da Terra da terceira dimensão. Por isso afirmei na semana passada que os livros mediúnicos devem ser apreciados com cautela, procurando se ater mais a essência da mensagem do que aos textos literalmente.

As informações que trazemos em nossa trilogia: “Implantação do Monoteísmo na Terra” (Akhenaton – A Revolução Espiritual do Antigo Egito, Moisés – O Libertador de Israel e Moisés – Em busca da Terra Prometida) foram orientados por Hermes e seguem a visão trazida por Ramatís em meados do século passado. Ramatís nos mostra que o Cristo Planetário jamais encarnou na Terra e, sim, utilizou-se de diversos médiuns, espíritos incomuns, para trazer a sua mensagem a cada povo do mundo. Esses médiuns são os mesmos avatares que citaste na pergunta (entre outros), sendo que nenhum deles é o mesmo espírito. Inclusive Jesus só encarnou em nosso mundo na personalidade que conhecemos há 2.000 anos. Todos estes avatares foram “mediunizados” pelo Cristo para executarem as suas missões. Por isso a semelhança das mensagens espirituais em todo o mundo. Em resumo: Jesus, por exemplo, não era o Cristo, mas sim o médium do Cristo, que trata-se de uma entidade da categoria dos arcanjos, que são responsáveis pela evolução das diversas escolas evolutivas do Universo e que estão impossibilitados de habitar um limitado corpo físico devido a expansão de sua luz, fruto de uma evolução de milhões de anos.

Já as informações que trazes em teu e-mail são procedentes da médium argentina Josefa Rosália Luque Álvarez. Ela crê e divulgou em seus textos que o Cristo reencarnou nos avatares que citas em tua mensagem e, portanto, todos eram o mesmo espírito. Peço que reflitas sobre a afirmação que tu fizeste em tua pergunta: “Lá, de acordo com o arquivo da Luz, que não mente jamais,…”. Creio também que o “arquivo da Luz” não mente jamais. A pergunta é: “E quem leu esse arquivo da Luz?” Esse médium estaria apto a interpretar essas informações, codificadas na linguagem celestial, e traduzi-las para a humana, sem distorcê-las? Pense sobre isto.

Eu li os livros que citaste e, por exemplo, soa-me estranha a ideia de que Ramsés era amigo de Moisés e que pediu para ele partir com o povo hebreu porque o povo egípcio havia se corrompido. Todos os registros históricos desse famoso faraó apontam para uma personalidade completamente diferente da apresentada no livro “Moisés – o vidente do Sinai”. Ramsés era um guerreiro impiedoso, e por isso ele construiu um império que se manteve intacto durante todo o seu reinado (62 anos). Ele desencarnou com mais de 90 anos de idade.

Além disso a personalidade de Moisés no “Velho Testamento” (mesmo que deturpada em alguns pontos) é radicalmente oposta à bondade e à mansuetude angelical apontada nesse livro. Não existe similaridade entre o Moisés apontado nesse livro com o Moisés bíblico. E devemos lembrar que Akhenaton (informações históricas comprovadas por arqueólogos) tentou realizar uma transição pacífica para o monoteísmo 100 anos antes e não obteve êxito. A evolução espiritual das massas era muito crua para isso há 3.300 anos. Como Moisés conseguiria realizar isso sendo bondoso e manso? Como libertar e liderar um povo rebelde e em meio a diversas guerras no deserto apenas usando de docilidade para com os inimigos?

Os médiuns em geral estão sempre aprisionados aos seus próprios paradigmas (assim como o homem em geral). É muito difícil ao espírito comunicante trazer informações que ultrapassem a compreensão e o sistema de crenças dos médiuns. Por mais que o médium seja qualificado, ele ainda é escravo de suas limitações psíquicas. Ele sente a mensagem do mentor, mas não consegue romper com as suas crenças pré-estabelecidas, contaminando a mensagem pura que vem dos planos superiores.

Qual médium está mais próximo da verdade? Impossível definir. A não ser que comparemos o relato mediúnico às informações históricas e científicas que a humanidade física já possui. Como ainda tateamos no escuro com relação a comprovações incontestáveis, o ideal é nos prendermos a essência da mensagem, e não a informações pontuais que possam ter sido distorcidas pela limitação dos médiuns, que são todos humanos e falíveis.

Em resumo: creia naquilo que te faz feliz e auxilia a tua caminhada. Mas também permita-se ao questionamento de tuas próprias crenças. A verdade está onde se encontra o bom senso e a lógica. O amor já sabemos onde encontrar: ama ao teu próximo como a ti mesmo e não faças aos outros aquilo que não gostaria que te fizessem.”

Roger Responde 015 – Regência espiritual da Terra: Jesus, Saint Germain, Cristo.

015 – Pergunta (22/03/2010): “Há várias décadas as mais diversas linhas de crença e pensamento vem falando sobre A Nova Era, ou mais especificamente A Era de Aquário. Isso fica escrito e explorado no seu livro ”Sob o Signo de Aquário”! Segundo você nos narra nessas belas páginas a Terra passará a ter Saint Germain como novo Regente Espiritual, sucedendo Jesus, nos guiando rumo a novos avanços do Planeta Gaia. E quanto ao Cristo Cósmico? O mesmo Ser que vem servindo de filtro e amparo das energia de incompreensíveis de planos elevados seguirá nos banhando de Luz ou haverá também uma sucessão com a entrada da era Violeta? Gostaria que você explorasse um pouco o assunto.”

Roger: Como já afirmamos no livro “A Nova Era – Orientações Espirituais para o Terceiro Milênio” e também no livro “Sob o Signo de Aquário – Narrações sobre Viagens Astrais”, Jesus e o Cristo não são a mesma entidade espiritual. Jesus foi o maior entre os médiuns do Cristo e está encerrando o seu atual mandato de governador espiritual da Terra, cargo que está sendo cedido a Saint Germain neste processo atual de transição planetária. A Nova Era, a era de Aquário, será regida pelo mestre da Chama Violeta. Já o Cristo é uma entidade de evolução mais avançada e que não possui mais forma de manifestação física. Ele é uma essência que interpenetra todo o globo terrestre e rege o processo evolutivo de nosso planeta. Por não poder mais manifestar-se no limitado mundo das formas físicas, ele “inspirou” almas de alto quilate espiritual, como Jesus, Krishna, Buda, Zoroastro, Antúlio, Moisés, Maomé, Confúcio, entre outros, para realizar as inesquecíveis missões de esclarecimento espiritual que observamos no decorrer da história de nossa humanidade, em meio as mais diferentes culturas.

A governança espiritual da Terra está passando das mãos de Jesus para Saint Germain. Já o espírito do Cristo Planetário só abandonará a sua tarefa de ser a “alma do nosso mundo” quando ocorrer a morte do planeta. A Terra é o seu corpo e eis a sua missão: manter vivo esse organismo, esse maravilhoso ser vivo que chamamos de Gaia, e que o homem insiste em agredir com a sua busca insana por poder e riquezas transitórias.

O Cristo Planetário assumiu essa incumbência desde a gestação da vida em nosso planeta e só se desligará dele com a sua extinção. Apesar de parecer um tempo gigantesco aos olhos de nossa curta existência física, para espíritos da categoria dos Arcanjos, esse é um breve momento em sua caminhada eterna. Além do mais o seu processo de evolução se encontra em faixas inimagináveis a nossa limitada compreensão. O Cristo Planetário é o representante direto de Deus na Terra. O “transformador energético” que modula a Luz Divina de acordo com a nossa baixa capacidade receptiva.

Lembramos que o termo “Cristo Planetário”, utilizado para designá-lo, foi só uma forma de identificação a partir da interpretação evangélica que nos diz que Jesus era médium de um ser maior, denominado de Cristo (O Ungido) por seus seguidores. (Não me chameis de mestre, pois temos um único mestre, e ele é o Cristo). Assim derivamos o termo Crístico, do termo Cristão, para representar claramente a mensagem recebida por todos os médiuns do Cristo na história de nossa civilização, e não somente a mensagem recebida por Jesus Cristo (Jesus médium do Cristo).

Essas informações também podem ser obtidas com mais detalhes nos livros “O Sublime Peregrino” e o “Evangelho à Luz do Cosmo” de Ramatís, Editora do Conhecimento.