Roger Responde 259 – Devemos direcionar as nossas preces às deidades do Budismo Tibetano?

259 – Pergunta (16/02/2015): Olá, Roger! O grande mestre Chagdud Tulku Rinpoche trouxe ao Brasil, e especialmente à cidade de Três Coroas (RS), um pouco da doutrina budista tibetana: seus conceitos, práticas e deidades. Em 2007 me tornei um praticante, recebendo iniciações e realizando práticas com algumas deidades. Lendo o seu livro “Sob o Signo de Aquário”, algumas dúvidas me perturbaram. Você fala em direcionar nossa preces à Ramatis, Emmanuel e, claro!, ao mestre Jesus. E as demais deidades de culturas distantes, como Tara, Akshobia, Guru Rinpoche, oriundas da cultura tibetana, podemos direcionar nossas preces e mantras à elas? O que a espiritualidade tem a dizer sobre deidades de locais e culturas diferentes das nossas? Estaria eu perdendo meu tempo com essas práticas, se me traz conforto e me impulsiona em direção à espiritualidade? Obrigado por seu trabalho e grande abraço, No Dharma!

Roger: Querido amigo, tu tem toda a razão. Todas as manifestações espirituais voltadas para o bem e para o progresso espiritual da humanidade provém de Deus e são positivas. Quando elaboramos o livro “Sob o Signo de Aquário – Narrações sobre Viagens Astrais”, em 2001, estávamos iniciando uma migração gradual dos conceitos espíritas cristãos para a abrangência do projeto Universalismo Crístico, que como tu bem deve saber, pelas explicações deste site, trata-se da união do saber espiritual de todas as religiões, absorvendo sua essência espiritual e libertando-se dos dogmas ultrapassados que escravizam a consciência humana.

No transcorrer dos anos fomos lançando vários livros até que, em 2007, ano em que tu te tornou um praticante do budismo tibetano, nós lançamos o livro “Universalismo Crístico – O Futuro das Religiões” que justamente valoriza o trabalho de todas as religiões e realiza um olhar crítico sobre aspectos em que elas precisam evoluir. Sem dúvida que o trabalho realizado pelo mestre budista Rinpoche é louvável e deve receber as preces, os mantras e a atenção daqueles que se identificam com a mensagem budista. Não relatamos isto naquele livro por ainda não estarmos divulgando o conceito do Universalismo Crístico em sua mais plena amplitude. Com todos os nossos 10 livros fizemos uma ponte gradual da velha consciência (sectarismo religioso) para a nova consciência (plena consciência espiritual liberta de dogmas religiosos separatistas).

Quanto mais ampliamos a nossa consciência em direção a Luz de Deus, mais facilmente percebemos que a essência é única, e ela é o próprio amor universal. E que as religiões são diferentes pelos aspectos culturais de cada povo e pela época em que a mensagem foi trazida a humanidade por determinado mestre. Apenas por isto. Nenhuma religião é melhor ou mais verdadeira que a outra. Todos os grandes sábios que foram inspirados pela alma crística do planeta: Gaia, estavam realizando venerável trabalho em nome de Deus, e, aos olhos do plano espiritual, a essência das religiões é única e indivisível. Lá no Mundo Maior ninguém está preocupado com os rótulos das religiões, mas sim o quanto que o nosso aprendizado dentro delas nos tornou pessoas melhores.

Recomendo que leia também o livro “Universalismo Crístico Avançado”. Ele rompe com o conceito de religiões e transcende para o aspecto da mais pura evolução espiritual, através da verdadeira compreensão do amor, do autoconhecimento e de entender e aceitar a forma de pensar de nossos semelhantes.

Várias pessoas estão me perguntando sobre quando lançarei livro novo… e por que tanta demora para lançar o próximo… É simples… o livro “Universalismo Crístico Avançado” é tão importante, mas tão importante, que não me conformo com o pequeno número de pessoas que já o leu e assimilou seus conceitos libertadores… Enquanto isto, livros fraquíssimos com conteúdo fantasioso são lidos a exaustão e debatidos pelos espiritualistas. Demos três anos de prazo para que os leitores despertassem para este incrível trabalho filosófico de Hermes… e pouco adiantou… Sendo assim, mesmo com o pequeno alcance do livro UCA vamos lançar outro livro no final do ano… mesmo com o limitado interesse das pessoas, que estão mais preocupadas em ler mensagens vazias na Internet. Lembrem-se, o “disse me disse” das redes sociais, geralmente, são baseados em “achismos”… somente livros de autores que já comprovaram a sua profundidade e coerência, podem trazer mensagens realmente enriquecedoras.

7 thoughts on “Roger Responde 259 – Devemos direcionar as nossas preces às deidades do Budismo Tibetano?

  1. marlen says:

    Adorei o lançamento de um novo livro! Já li 2x oUCA e o conteúdo é incrível! Mto a ler e ser!!
    agradeço por td e realmente estou sp com os ensinamentos na mente p aplica-los no meu dia a dia!
    Livro novo reforça e fortalece nosso aprendizd!
    Gratidão sempre!
    Marlen

  2. Marcos Ogata says:

    Deidades

    Por muito tempo a humanidade terrestre foi adepta desse pensamento de diversos Deuses. Depois por outro longo tempo lutou contra essa ideia. Mas nos últimos tempos vem parando de lutar com essa ideia e até mesmo a aceitando novamente.

    Certeza tudo depende de como interpretamos a palavra Deus, Deuses, Deidades, etc. O certo é que de novo a ideia de Um Deus Supremo e os demais Semi-Deuses ou Deuses menores vem se alastrando.

    Interessante também a ideia de Deus ser Ciumento em relação aos demais Deuses estar sumindo. Afinal ou Deus seria Ciumento ou seria um Deus de Amor. E o Amor aceita, o amor não sente ciumes.

    ———————–

    Mas fico a me questionar qual a utilidade de encaminhar preces e/ou orações para os demais Deuses, Anjos, Santos ou Espíritos Evoluídos como se preferir denominar no lugar de encaminhar tais pensamentos direto à Deus, o Deus Supremo.

    Entendo que um Santo nacional e/ou “familiar” poderia favorecer a concentração no momento das preces e/ou orações. E quão mais concentrado, aparentemente melhor a prece. Mas o mesmo no meu entender não ocorre com essas Deidades distantes, não seria preferível encaminhar tais pensamentos direto para Deus.

  3. Marcos Ogata says:

    Roger,

    Interessante o “desabafo” no ultimo paragrafo.

    Acredito que mensagens “fortes” são para pessoas “fortes”, pessoas já preparadas psicologicamente, moralmente e espiritualmente para tais mensagens. Os livros e mensagens “fracas” ou “fraquíssimas” são de fato mais discutidas, afinal tanto as pessoas ainda “fracas” como as que já são “fortes” são capazes de assimilar o conteúdo e o debater. Mas apenas os poucos “fortes” são capazes de assimilar e portanto debater as mensagens “fortes”.

    Não é dito que 2/3 da população do planeta vai ser colhida como joio, enquanto apenas 1/3 será tratado como trigo. Apenas 1/3 da população estaria pronta para o UCA. Não é de se espantar ou estranhar o fato de tão poucos estarem discutindo ou comentando sobre o livro ou sobre o projeto UC. Desconheço o alcance da publicação, mas não acredito ter corrido todo o planeta para alcançar 100% desse terço “forte” para mensagens “fortes”.

    ————————–

    “somente livros de autores que já comprovaram a sua profundidade e coerência, podem trazer mensagens realmente enriquecedoras”

    Isso não é por acaso uma generalização ?? E bem pouco construtiva ??

    Todo autor sempre começa com uma primeira mensagem, um primeiro livro. E alias, não se comprova a profundidade e coerência do autor justamente porque suas primeiras mensagens e livros foram realmente enriquecedoras??

    ————————–

    Não recordo o livro, mas recordo de ter lido uma discussão entre Hermes e o Autor de que o Autor ainda não estava preparado para o Livro seguinte, o Livro que trataria sobre a história de Jesus.

    Eu acreditava que essa pausa nos livros fosse justamente por isso. E não porque os leitores é que não estavam preparados, lendo e debatendo o UCA.

  4. rlopes@crowley.com.br says:

    Discordo hoje de voce,irmão Roger !

    Que os seus livros tenham atingido somente a um alma !! Será o suficiente !

    Lembre-se que você mesmo disse : Lá no Mundo Maior ninguém está preocupado com os rótulos das religiões, mas sim o quanto que o nosso aprendizado dentro delas nos tornou pessoas melhores.

    Então seu trabalho não foi em vão ! mesmo para a quantidade de pessoas que não
    se preocuparam em assimilar conhecimento…

    A imensidão de Amor e Sabedoria de Jesus…também atingiu a muito poucos !

Deixe um comentário para Marcos Ogata