Roger Responde 249 – Realizar pesquisas com a utilização de animais. É correto? Qual a sua opinião sobre o assunto?

249 – Pergunta (08/12/2014):  Caro amigo Roger, diante das perguntas relacionadas aos hábitos vegetarianos e ao respeito pelos animais e outros seres vivos, respondidas nas últimas semanas, vim a refletir sobre as pesquisas com animais. Pergunto isso porque sou pesquisadora e minha profissão muitas vezes depende de utilizar animais para testes de medicamentos que podem, no futuro, vir a serem usados por nós humanos. Tenho um imenso amor e carinho por todos os animais e concordo com sua visão sobre o vegetarianismo. Entretanto, entro em um dilema interno toda vez que preciso pensar na utilização de animais para esses experimentos. Qual sua opinião sobre o assunto? E os seus mentores alguma vez já o instruíram sobre esse tema? Obrigada e um forte abraço!

Roger: Olá, querida amiga, esta é uma pergunta muito polêmica mesmo… Mas que deve ser esclarecida de forma clara, lógica e sensata perante os objetivos da vida criada por Deus, que são fundamentalmente permitir a evolução de seus filhos. Os animais, nossos irmãos menores, devem ser respeitados e amados de todas as formas possíveis. Jamais devemos sacrificá-los ou impor dor, caso tenhamos alternativas para garantir a nossa sobrevivência e evolução. Sendo assim, de forma nenhuma devemos fabricar ou comprar casacos ou bolsas de peles de animais. Isto é algo fútil e contrário aos propósitos da vida criada por Deus. Ainda mais que, nos dias atuais, estes produtos podem ser confeccionados com material sintético. Ninguém passará frio por não usarmos as peles de animais para nos aquecer. A época pré-histórica já passou…

Com relação a alimentação, ainda é necessária a utilização de animais para sanar as necessidades de pessoas sem condições físicas e psicológicas de se nutrir através de uma alimentação superior, como a vegetariana. Infelizmente a conscientização com relação a isso ainda está engatinhando. Boa parcela da humanidade ainda acha os argumentos dos vegetarianos e espiritualistas motivo de piada. Desta forma, os animais ainda servem de alimento para uma humanidade inconsciente. Um primeiro passo seria termos a consciência do importante sacrifício que os animais realizam e agradecer-lhes por nos servirem de alimento para nos abastecer da energia necessária para vivermos. Ter a consciência disso já é um primeiro passo para a mudança de hábitos alimentares a médio ou longo prazo.

No entanto, na questão de utilizar os animais para pesquisa na elaboração de novos medicamentos que salvarão vidas humanas, neste caso específico, o uso dos animais é plenamente aceitável, desde que seja feito com respeito e amor pelo sacrifício que eles estão realizando por nós. Tendo em vista que não temos ainda outros recursos para fazer estes testes para implantação de novos e importantes medicamentos para uso humano. Lembrem-se que os seres vivos estão aqui para ajudar em nossa evolução e vice-versa, como acontece com o convívio com os nossos animais de estimação. Deus permite que eles sirvam de instrumento para que atinjamos um nível superior de ciência, principalmente no campo da medicina, que tem o objetivo sagrado de salvar vidas.

Logo, na hora dos testes com animais, os cientistas conscientes devem realizar uma prece, agradecer a Deus e ao animal por ele estar servindo de instrumento para avanços que beneficiarão milhões de vidas. Devemos utilizá-los para pesquisa com amor, respeito e dignidade, e não como se eles fossem apenas um pedaço de carne sem valor. E devem ser usado somente dentro do estritamente necessário. E vale a pena frisar claramente que testes com animais para a indústria de cosméticos não se enquadra na questão acima, pois atende a um objetivo não essencial à vida humana, que é a vaidade.

9 thoughts on “Roger Responde 249 – Realizar pesquisas com a utilização de animais. É correto? Qual a sua opinião sobre o assunto?

  1. jorge barbosa says:

    Concordo com td explicado. Os animais so deverao ser utilizados para experiencia somente, desde que seja para em prol do ser humamo…. abs

  2. Guilherme de Abreu Correia says:

    Prezados Irmãos :
    Não poderia deixar de estar em completa concordância com tudo o que o Roger Bottini Paranhos escreveu. Actualmente, sem sentimentalismos, já passei a ver e a sentir as coisas de forma mais fria e científica, só que há alguns conceitos espiritualistas que têm de ser reformulados na sua interpretação, inclusive aqueles à luz da lei de Moisés do “Não Matarás”, e então, isto que hoje aqui estamos escrevendo já é um contributo para tal. Embora sentindo que o sofrimento alheio não nos seja indiferente, pelo menos a mim que sinto com o sofrimento alheio seja ele quem for, seja a minha cachorra ou outro animal certamente por estarem bem próximos de nós, além da manutenção do tónus vital aos magos-negros, aos feiticeiros vira-lata, vejo que também tudo isso faz parte do Carma desta humanidade primária e que ajuda-a a evoluir. De facto, os animais, na escala evolutiva inferior vão-se comendo uns aos outros e assim todos vão evoluindo. Sabemos que no Universo nada se perde nem nada é em vão, e tudo contribui para a evolução de todos os seres e a expansão das consciências, inclusive a expansão da Consciência Cósmica esta que certamente é a primeira e a mais interessada na nossa evolução e expansão das consciências suas centelhas divinas criadas, a fim de que ela também se expanda. … As leis cósmicas científicas são perfeitas, no Universo que é Harmonia e Equilíbrio na coesão do Amor, e que têm em vista a evolução e expansão das consciências dos espíritos, infinitamente. … O Espírito Criador do Universo, o Absoluto, não se equivocaria, pois que tudo é perfeito na Criação Divina. Na realidade, assim como são as leis científicas do Universo, as leis são leis “dura lex, sed lex”, onde tudo e todos no Universo contribuem para a sua evolução própria e a do próximo, etc. … assim, os animais não são sacrificados em vão e isso contribui para aligeirar a sua evolução com mais reencarnações. … Na questão alimentar do homem, ele também paga os custos com dor, pelos venenos de toda a espécie que ingere, e, quem aprende com a dor e o sofrimento, aprende bem e nunca mais esquece, e isso é o que eu sempre vi na grande maioria da humanidade ao meu redor em toda a minha existência. …
    Guilherme de Abreu Correia
    Funchal, Ilha da Madeira – Portugal

  3. Guilherme de Abreu Correia says:

    Prezados irmãos do U.C :

    A fim de que não haja equívocos, à minha colocação anterior venho acrescentar o seguinte, que não escrevi, por nesse momento não achar necessário :
    Assim, anteriormente faltou-me escrever de forma clara e inequívoca, que, perante a Lei da Vida, ou seja, da Lei do “Não Matarás”, quando houver que salvar vidas, se não for cármico pelo que essas desencarnarão na mesma, em primeiro lugar sempre estarão as vidas humanas pela razão de que na caminhada evolutiva se situam num grau mais acima. …

    Guilherme de Abreu Correia

    Funchal, Ilha da Madeira – Portugal

  4. Paulo Fradinho says:

    Caro senhor Roger! permita-me elencar algumas observações sobre o seu texto, e de forma muito breve:
    [1] seres humanos somos animais cuja fisiologia e anatomia são comparáveis à de animais herbívoros comedores de frutas e a nenhuma outra; quanto ao mito da proteína animal que teria “alavancado a evolução humana” , trata-se de uma farsa grotesca como outras a constar em livros de “história”; consumo de animais é fenômeno moderno na história da humanidade e teve inicio durante as 2 eras glaciais e após a descoberta do fogo; com o consumo de animais vieram também a maioria das doenças fatais à humanidade; consumir animais exige concentração extra de energia que é DESVIADA ao aparelho digestivo, causando, RACIONAMENTO de energia que antes, deveria ser enviada ao cérebro; prana (energia vital), glicose e oxigênio são o “combustível” do cérebro, elementos estes ESCAÇOS OU INEXISTENTES em alimentos de origem animal mas, ABUNDANTES em alimentos vegetais, e de fácil digestão, portanto…o cérebro humano não “desenvolveu-se” pelo consumo de animais antes, atrasou-se!

    [2] experimentação animal, além de movimentar um mercado milhonário desde comercialização de equipamentos à criação de cobaias, serve a estes propósitos:
    (a) Fazer lucrar os Laboratórios com esta prática PSEUDO-CIENTÍFICA!
    (b) ÀLIBI contra processos judiciais, após a morte ou invalidez de MILHÕES de pacientes que fizerem uso dos medicamentos TESTADOS EM ANIMAIS!

    (3) testes em animais NÃO ASSEGURAM eficácia ou SEGURANÇA dos medicamentos! isto é MARKETING, propaganda enganosa!! milhões de pessoas MORREM após terapias medicamentosas, APESAR dos testes em animais, porque…BUSINESS!!!! !

    [4] a medicina atual simplesmente IGNORA a máxima de Hipócrates, considerado o pai da medicina, que a propósito, era VEGETARIANO!:
    “Que o teu alimento seja o teu remédio, que o teu remédio seja o teu alimento” – Hipócrates

    [5] espíritos evoluídos e esclarecidos teem contato com outras tantas civilizações mais adiantadas que esta humana, tem conhecimento ou ao menos contato com tecnologias muito além das conhecidas neste planeta; por “evoluídos e esclarecidos” entenda-se principalmente ética e moralmente, portanto, JAMAIS se ouvirá de tais mestres ( e de Deus, muito menos!!!) autorização alguma para torturar animais escravizados até a morte, em “benefício” da humanidade; ou será justo que eles, os animais, PAGUEM pelos desvios de nossa própria natureza? ou será justo que eles, os animais, PAGUEM pela nossa ignorância e incompetência?

    [6] sobre testes em animais: “Uma espécie que procura ser salva por esses meios, não merece ser salva” – a frase é atribuída ora à Albert Einstein, ora a Leonardo da Vinci, de qualquer forma, percebe-se, foi proferida por um indivíduo esclarecido e a frente de seu tempo…àquela época! tempo de acordar!!

    Paulo Fradinho

  5. Paulo Fradinho says:

    “A ciência de Deus” ou “A espécie escolhida” – Carlos Ademir Bedin Cipro

    Noticiados os fatos ocorridos em laboratório da USP, mais uma vez apenas os cientistas favoráveis a experimentação animal tem espaço na imprensa.

    Como forma de desagravo a todos que mais uma vez não têm voz, escrevo este simples texto na tentativa de demonstrar o que levou os ditos vândalos a cometerem os atos tão divulgados mídia afora, e o faço respondendo a carta enviada a um jornal do Rio de Janeiro pelo Sr. Dr. Octávio Menezes de Lima Junior, por perceber que ela reproduz os argumentos dos cientistas que lutam, infelizmente, pela manutenção da ordem estabelecida.

    De início, é preciso contextualizar o início das práticas vivisseccionistas, que estes cientistas estagnados no tempo, metodológica e eticamente, insistem em apegar-se. Naqueles tempos, século XVII e XVIII as idéias iluministas estavam a todo vapor, o homem era o centro do universo, tudo que havia no mundo havia sido feito para ele – por ser ele superior à natureza – para que usasse como melhor lhe conviesse. Como descreveu Descartes, os animais se assemelhavam a maquinas, não tinham dor, não tinham sentimentos, seus gritos eram como o ranger de uma engrenagem. Não existia Darwin nem sua teoria da evolução das espécies.

    Os séculos se passaram, o evolucionismo ganhou força, foi aceito, teoricamente. Cada vez mais percebemos que o homem é só mais um elemento dentro das forças da natureza, que não é destacado, não é superior, é somente parte dela. Mas a ciência, no entanto, não consegue abandonar seu paradigmas antropocêntricos, e um dos mais fortes é esse de acreditar que os outros animais estão aqui para nos servir, para serem usados pela espécie humana. Assim como homem pré-darwiniano, os cientistas vivisseccionistas apóiam-se em ideal creacionista para justificar seus métodos desprovidos de qualquer ética.

    Eu não entendo por que propor novos rumos, propor a evolução da ciência para fora do paradigma antropocêntrico é ser obscurantista. Para mim, não aceitar mudanças no que está instituído há séculos, temendo pelo novo é que é a própria imagem do obscurantismo. Uma ciência que respeite indivíduos sencientes de outras espécies, e aceite a não-superioridade humana na natureza (que tipo de superioridade é essa, de uma espécie que destrói seu meio ambiente, tortura outros indivíduos – de todas as espécies, inclusive a sua própria – e mata pelos motivos mais fúteis imagináveis?) é qualquer coisa, menos obscurantista.

    O Dr. pergunta se eu, leitor, aceitaria servir de cobaia para testes. Eu respondo que não, que não aceitaria, e sabe por quê? Porque meu corpo a mim pertence, e eu posso escolher se quero ser alvo de mutilações e inoculação de drogas ou não. Utilizar-se dos corpos de animais sencientes, ainda vivos, como se a eles, experimentadores, pertencessem é, no mínimo, antético. Achar que o corpo de outrem lhe pertence é a reprodução do que acreditavam os senhores de escravos, os maridos ou os nazistas. Só porque um indivíduo nasceu em outra espécie, seu corpo não lhe pertence, Doutor. Seguir este preceito é dar cabo a uma lógica preconceituosa, especista, pela qual quem não é do meu grupo (que, obviamente, é superior) está aqui para me servir, como as mulheres estão aqui para servir aos homens, os negros aos brancos, os judeus aos nazistas.

    O porquê da comparação: sua idéia de superioridade humana é tão atemporal como todas as citadas anteriormente. Mas é compreensível, e digo isso de forma condescendente, que quem fez sua carreira baseada no paradigma do cientificismo antropocêntrico, não consiga enxergar a questão de maneira imparcial.

    Sendo assim, sei da dificuldade de convencê-lo(s) de que aplicar a ética somente ao seu grupo (espécie humana), é algo totalmente arbitrário e desprovido de cabimento lógico. Aliás, é negar o evolucionismo darwiniano e considerar que somos os escolhidos por Deus, Sua imagem e semelhança. Achar que todos os outros indivíduos estão aqui para nos servir (como eram os negros sem alma) e que a humanidade tem o direito de usá-los e torturá-los como bem entender para “salvar-se” nega a ciência, e beira o fanatismo religioso.

    Por sinal, como salvar-se sem ética?

    O Doutor questiona como fazer para testar medicamentos, então. Ora, isso é um problema seu, dos cientistas da sua área, a história da ciência é buscar alternativas, ou não é? Busco um exemplo ilustrativo: no século XIX a questão era como a economia iria funcionar sem a escravidão negra. E todos aqueles empregos relacionados à escravidão, desde o capataz até o mercador de escravos, passando pelos capitães de navio negreiro. Pois bem, as ciências humanas acharam a solução para aquele “mal necessário”, e o mundo não acabou com o final da escravidão, certo? Ousaria até dizer que ele ficou, talvez, um pouco melhor. Mas me responda uma coisa, se a escravidão ainda fosse um mal necessário, o senhor a apoiaria? Ou nós a aboliríamos, por ser eticamente reprovável e daríamos um jeito de viver sem ela. Assim como o Doutor me pergunta, “posso testar em você, então?”, alguma escravocrata lhe perguntaria “o Doutor trabalhará pra mim, então Será meu escravo?”. Doutor, busque soluções, não repita mecanicamente o senso comum, tentando jogar o problema para os outros.

    Não importa se há alternativa ou não, se não é ético, não faça. Do que adianta curar uma doença, a qualquer custo, se vamos viver num mundo imoral, onde amanhã mesmo o senhor pode ser atacado pelos ditos “zooxiitas”. A lógica de quem ataca os cientistas, é a mesma dos senhores Doutores: conseguir o quer pela força. Ou não é pelo uso da força que V. Sa. subjuga os indivíduos de outras espécies? A única diferença que vejo é que eles, os “zooxiitas”, os vândalos, usam a força contra coisas, contra os instrumentos de tortura institucionalizados; já os senhores usam contra indivíduos, contra seres sencientes com capacidade cognitiva altamente desenvolvida, capazes de sentir e entenderem que estão sendo molestados.

    Doutor, seu texto é um apanhado de contradições:

    “Para eles, por exemplo, testar a vacina Sabin em algumas dezenas de macacos não se justifica, mesmo tendo essa vacina evitado que milhões de pessoas contraíssem pólio e ficassem aleijadas pelo resto da vida. Se assim eles pensam, eu, humildemente, me reservo ao direito de discordar”.

    Pois bem, doutor, sem usar nenhum argumento creacionista de superioridade e domínio humano, me explique, por favor, por que testar uma vacina em algumas dezenas de macacos, de forma obviamente não consentida, se justifica para salvar milhões de pessoas, e testá-las em seres humanos, de maneira também não consentida, não se justifica, ainda que sejam salvas as mesmas milhões de pessoas? A conta é a mesma, algumas dezenas por milhões. Por falar em porões da ditadura, percebeu o quão perigoso é este caminho, esta lógica? A ciência não deveria estar atrelada à ética? E, antes da sua resposta, acho importante lembrá-lo que alguns indivíduos de outras espécies, principalmente de primatas, mas também cetáceos e até mesmo aves ou peixes, possuem o sistema cognitivo mais apurado que alguns indivíduos da espécie humana, tendo a capacidade de sentir a tortura física e psicológica pela qual estão passando de maneira muito mais intensa.

    Resumindo, não são só “eles”, “zooxiitas”, que acham que os testes não se justificam, mas sim todas as pessoas que acreditam que o progresso da ciência só vale a pena se ocorrer de maneira ética.

    Sobre a Lei Arouca, é de grande ignorância achar que ela representa algum avanço, pois mesmo dentro da lógica predominante, ela está algumas décadas atrasada: ela não proíbe testes em animais para cosméticos – o que já é proibido em todo o mundo civilizado -, ela não proíbe o uso de animais no ensino – que já é proibido no Reino Unido e na Alemanha há décadas, além de ter sido abolido voluntariamente da grande maioria das instituições de Europa e Estados Unidos, por sua total irrelevância -, como ainda expande a possibilidade destes testes para cursos técnicos de Segundo Grau, o que até então era proibido.

    Em relação aos custos da experimentação, não vou dizer que é mais barato ou mais caro fazer testes em animais, pois não realizei e desconheço tal estudo, mas posso afirmar que TODAS as universidades do país que não implantam alternativas ao uso de animais em sala de aula usam como desculpa o alto custo das alternativas. Posso afirmar também que, independentemente dos custos, há um status quo econômico a ser mantido na experimentação animal, justamente por ser ela tão complexa, como relatado por V. Sa. – não se esqueça que instituições são formadas por pessoas -: há os funcionários pagos para limpar os biotérios, há as empresas que constroem as gaiolas, há as pessoas que alimentam os bichinhos, há os pesquisadores que recebem suas bolsas de estudo – muitas vezes para realizar pesquisas de relevância questionável -, há os grandes patrocínios para as instituições se manterem e pagarem todos os seus diretores. Portanto, é óbvio que há interesse econômico – ainda que não seja o único – em manter as coisas como estão.

    Por fim, imagine só, se entre os discordantes das práticas vivisseccionistas há cientistas, e a estes não é permitida qualquer voz no meio acadêmico, ou na imprensa, o que dizer de pessoas “comuns”, que vêem toda essa violência ocorrer contra indivíduos indefesos e percebem que nada está sendo feito para mudar esta realidade. Talvez eles nem sequer entendam os argumentos éticos contrários à experimentação não consentida em indivíduos sencientes, sejam eles humanos ou não, mas sentem a grande injustiça que habita nesta ciência nefasta, que busca seus fins sem se preocupar com os meios utilizados. Quando a violência é institucionalizada é “mal necessário”, quando a força é usada para chamar a atenção para os calabouços da ciência, atacando a ordem constituída, é vandalismo?

    Fui obrigado a deixar a sua pérola mais antiética e obscurantista por último, a famosa justificativa do “animais, criados especificamente para esse fim”.Os negros também eram criados na senzala para serem escravos, e isso não tornava a escravidão menos abominável. Quantas mulheres já não nascem com seu marido predeterminado, com seu futuro fadado a servi-lo. Aliás, se eu tiver um filho com o fim específico de pegar seus órgãos para mim, o senhor me defende com seus argumentos finalistas, Doutor? Que boa idéia, por que não clonar bebês em laboratório para retirar seus órgãos para transplante, ou testar novas drogas neles, afinal “eles terão nascido com essa finalidade específica”. Meu Deus, Doutor Octávio, se assim posso chamá-lo, veja até onde seu Vossas colocações nos trouxeram!

    Uma espécie que quer ser salva por esses meios, não merece ser salva.

    Carlos Ademir Bedin Cipro

  6. Iry Francisco Smiderle says:

    Muito bem explanado o assunto. Também tenho esse pensamento sobre a utilização de animais, para pesquisa de novos medicamentos, que possam salvar vidas humanas, com somente o mínimo necessário, e sem conduzi-los ao sofrimento.

  7. Jorge Marino says:

    Mesmo tendo nascido de uma Mae (culturalmente) carnívora, eu ainda muito pequeno não conseguia compreender como uma pessoa que dizia que amava os animais, admitia
    que matassem animais para a sua sobrevivência. Como eu conversava com os animais com a mesma facilidade que hoje falo com os seres humanos, ficava muito triste em ver os animais que eram separados do rebanho para serem abatidos no dia seguinte. Observava naquele momento que eles sentiam que seriam eliminados.. A partir deste momento produziam sentimentos de medo, raiva e outros pensamentos malignos que inundavam suas células. Todos os alimentos contem uma determinada vibração. todo o individuo que se alimenta com alimentos com baixas vibrações, terão uma predisposição comportamental mais compatível com a vibração dos alimentos que consomem. Com o passar do tempo vi que a minha relação de amor e respeito com o reino animal me deu uma qualidade de vida que não troco por nada neste mundo. Hoje vejo que é muito mais gratificante curar uma ser humano com técnicas naturais, sem agredir o reino animal do que tomar remédios químicos que dependam do sacrifico de animais.
    Mesmo que este assunto seja muito polemico e em poucas linhas é impossível comprovar meus propósitos, mesmo porque poucas pessoas tem o conhecimento, sabem que quando se agride um animal estamos na realidade contraindo um carma contra o reino animal.
    Sou também de opinião de que as Guerras no nosso planeta só deixarão de existir o dia em que os humanos deixarem de sacrificar animais para qualquer fim e principalmente para se alimentarem ou pela vaidade. Me perdoe se dei um depoimento contrario ao pensamento de vocês, mais faço com muito carinho e respeito a todos independente do nível de conhecimento ou consciência em que cada individuo esta neste momento. 138 138 (gero a chama violeta para queimar formas pensamentos malignas) Há..me esqueci de dizer que como estudioso das energias sutis descobri que tudo em nossas vidas é codificado em números e todo o alimento que nos usamos tem uma frequência numérica compatível ou não com a nossa energia. e muitas décadas ensino as pessoas usarem as sequencias arrítmicas para terem um melhor qualidade de vida. Acredite ou não isto é fantástico. Meu Cel.81.8118 1942 Vivo Recife e 61.92973872 Claro Brasília.

  8. Rui Dantas says:

    Boa noite,já está na hora do respeito pra conosco mesmo. Vida e vida. Os animais são vidas. Um forte abraço muita paz.

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